sábado, 26 de março de 2011

Telefone fixo mais barato é alvo de crítica

A proposta da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de reduzir da tarifa mensal da telefonia fixa para as pessoas de mais baixa renda foi criticada pela operadora de telefonia Oi, durante audiência pública nesta sexta-feira (25), na sede da agência em Brasília. O representante da Oi, Jorge Correa, pediu que a agência prorrogue o prazo da consulta pública sobre o assunto, marcada para terminar no dia 1º de abril.

Correa defendeu o uso de recursos do Fundo de Universalização das Telecomunicações (Fust) para garantir a sustentabilidade econômica das operadoras que forem obrigadas a ofertar om serviço fixo mais barato nas comunidades mais pobres, na proposta de regulamento do Acesso Individual Classe Especial (Aice), que é objeto da consulta pública.

O objetivo da Anatel é que o Aice beneficie famílias com renda per capita de, no máximo, R$ 120 e que tenham pelo menos um de seus membros inscrito no Programa Bolsa Família. A Oi quer mais tempo para avaliar “os impactos técnicos, operacionais e financeiros que deverá ter a oferta de telefones para a baixa renda com preço menor do que o praticado atualmente”.

O plano básico residencial do telefone fixo custa R$ 40,24 por mês com tributos (sem taxas e impostos cai para R$ 28,72). Pelo Aice atual, que conta com 139 mil assinantes de baixa renda, o custo total é de R$ 24,14 (sem tributos é de R$ 17,23). Para uma cesta de 90 minutos de ligações locais, o valor é de R$ 39,14. A Anatel propõe a redução para R$ 13,31 com tributos (R$ 9,50 sem tributos), dependendo da renda do consumidor.

Pela proposta da Anatel, as concessionárias deverão criar um plano alternativo de serviços com características iguais ou mais vantajosas em relação ao Aice atualmente em vigor, como opção para migração dos atuais assinantes que estejam fora do Programa Bolsa Família.

O representante da Oi argumentou que a agência reguladora “não pode transferir para as telefônicas o risco de prestarem um atendimento deficiente e, além de tudo, com impacto sobre a sua própria sustentabilidade”. Por isso, defendeu que o Fust seja usado para subsidiar o serviço. A utilização de recursos do fundo está bloqueada pela Justiça. Tramita na Câmara dos Deputados uma proposta que autoriza o uso de parte dos recursos do Fust para a implantação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).

A representante da Proteste, organização não governamental (ONG) de defesa dos direitos do consumidor, Flávia Lefevre, criticou o fato de a Anatel só ter promovido duas audiências públicas para debater o Aice. A primeira ocorreu em Salvador. Ela disse que, embora a universalização da prestação de serviços telefonicos seja louvável, é preciso considerar que “uma familia com renda per capita de R$ 120 sequer tem onde morar, quanto mais precisar de telefone fixo”. Segundo ela, “há obices no cadastro do Programa Bolsa Família que não mostram o quadro real dos potenciais usuários”.

A Proteste vem pedindo desde 2009 que a Anatel priorize a revisão do plano básico de telefonia fixa, que traria um benefício mais efetivo à população mais pobre do que a alternativa do Acesso Individual de Classe Especial.

O gerente de Acompanhamento e Controle de Tarifas e Preços da Anatel, Eduardo Jacomassi disse que os valores sugeridos para o Aice são fruto de “avaliação adequada, que não afeta os termos dos contratos de concessão atualmente em vigor. Tudo foi planejado a partir de laudos técnicos e jurídicos pois, se não fosse dessa forma, não estaria sendo proposto”.

Ele pediu o engajamento das companhias telefônicas ao Aice para que seja possivel a universalização do serviço de telefonia fixa e disse que o objetivo da agência é que os preços praticados em todo o país não tenham muita diferença.


Fonte: http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/telefone-fixo-mais-barato-e-alvo-de-critica/176694

sexta-feira, 25 de março de 2011

CORREIOS abre 844 vagas de níveis médio e superior em diversas áreas


A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) vai preencher 844 vagas e formar de cadastro de reserva em cargos de níveis médio e superior em mais um concurso público de abrangência nacional. As inscrições começam no dia 25 de março no sitewww.cespe.unb.br/concursos/correios2011. A participação pode ser confirmada até 5 de abril. Para concorrer às vagas de nível médio, as taxas são de R$ 32,00 e R$ 37,00, de acordo com o cargo. A taxa para as vagas de nível superior é R$ 63,00.

NÍVEL MÉDIO – Os cargos de nível médio totalizam 15 vagas. Destas, seis são para Auxiliar de Enfermagem do Trabalho e nove para Técnico em Segurança do Trabalho, que exigem certificado de conclusão em cursos específico da área. O salário-base oferecido ao cargo de Auxiliar de Enfermagem é R$ 1.003,57 e para o de Técnico em Segurança R $ 1.494,46, acrescidos de benefícios.

NÍVEL SUPERIOR – São oferecidas 829 vagas nos cargos de nível superior. O salário-base é de R$ 3.211,58, mais benefícios. Os postos são em sua maioria para o cargo de Analista de Correios, com oportunidades em diferentes áreas: Administração, Direto, Arquitetura, Serviço Social, Biblioteconomia, Ciências Contábeis, Economia, Engenharia de diversas especialidades, Estatística, Informática ou área equivalente, Museologia, Pedagogia, Psicologia, Arquivologia, Comércio Exterior ou Relações Internacionais, Desenho Industrial, Designer Gráfico, História, Letras, Jornalismo, Relações Públicas, Publicidade e Propaganda. A ECT também abriu vagas para cargos de Analista de Saúde nas áreas de Medicina, da especialidade Clínica Geral, e Odontologia. E há cargos específicos para Enfermeiro do Trabalho, Médico do Trabalho e Engenheiro de Segurança do Trabalho. Todos os candidatos serão selecionados por meio de prova objetiva, que será aplicada na data provável de 15 de maio.

SERVIÇO
CONCURSO: Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos
CARGOS: Analista de Correios, Analista de Saúde, Enfermeiro do Trabalho, Médico do Trabalho e Engenheiro de Segurança do Trabalho, de nível superior, e Auxiliar de Enfermagem do Trabalho e Técnico em Segurança do Trabalho, de nível médio
VAGAS: 844, sendo 829 de nível superior e 15 de nível médio
INSCRIÇÕES: de 25 de março a 5 de abril
TAXA DE INSCRIÇÃO: R$ 32,00 para Auxiliar de Enfermagem do Trabalho (nível médio), R$ 37,00 para Técnico em Segurança do Trabalho (nível médio) e R$ 63,00 para os cargos de nível superior
SALÁRIO-BASE: R$ 1.003,57 e R$ 1.494,46 para cargos de nível médio e R$ 3.211,58 para os de nível superior, além de benefícios para todos os cargos
PROVA OBJETIVA: data provável de 15 de maio

CONTATO
Outras informações no endereço eletrônico, www.cespe.unb.br/concursos/correios2011 ou na Central de Atendimento do Cespe/UnB, de segunda a sexta, das 8h às 19h – Campus Universitário Darcy Ribeiro, Edifício Sede do Cespe/UnB – pelo telefone (61) 3448 0100.

Fonte: Correios

Acusações de abusos podem derrubar 7 governadores

Eles derrotaram adversários na eleição em outubro, mas um terceiro turno pelo cargo pode estar diante de sete governadores acusados de irregularidades na campanha de 2010 e que podem ter seus mandatos cassados.

A movimentação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) envolve denúncias de abuso de poder econômico e político, compra de votos e uso indevido de meios de comunicação, acusações que custaram o mandato de três governadores somente nos últimos quatro anos.

A ameaça existe mas, apesar das recentes cassações, o risco da perda de mandato é considerado mínimo por lideranças políticas ouvidas pela Reuters.

Sob suspeita, estão os governadores do Acre, Tião Viana (PT); do Amazonas, Omar Aziz (PMN); de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB); do Piauí, Wilson Martins (PSB); do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM); de Roraima, Anchieta Júnior (PSDB), e do Tocantins, Siqueira Campos (PSDB).

'Eu conheço a maioria dos casos e acredito que não vão prosperar', disse o presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE). 'O importante é não deixar esse tipo de questionamento vivo.'

A tranquilidade em relação à perda do mandato, no entanto, pode esbarrar no histórico recente do TSE.

Desde 2006, três governadores foram cassados pelo tribunal, todos acusados de abuso de poder econômico e político, entre outras irregularidades. As denúncias derrubaram os governantes de Paraíba, Maranhão e Tocantins, cassados dois anos após serem empossados.

'A cassação de três governadores é efetivamente grande no Brasil. Cria-se uma jurisprudência', disse o advogado Maurício Oliveira Campos, especialista em direito eleitoral. 'Nos processos atuais, o acirramento do período eleitoral se despejou no período pós-eleitoral.'

Caso as cassações se confirmem, os vices também perdem seus cargos, já que a chapa eleita é invalidada, segundo o TSE.

A lei prevê nova eleição no caso de definição em primeiro turno e a posse do segundo colocado para vitórias ocorridas em segundo turno. Se a duração dos últimos processos serve como um indicativo, os julgamentos podem levar tempo para serem concluídos.

'Não vejo iminente a perda de mandato em nenhum dos casos (atuais)', afirmou o líder do PT na Câmara, Cândido Vaccarezza.

'A lei não é clara, tem muitos furos. Eu sou a favor de que, uma vez diplomado, uma vez tomado posse, só com fato novo possa se pedir a cassação, senão você fica instigando uma discussão que não faz sentido', disse o deputado.

CHORO DE PERDEDOR

A sensação de um 'terceiro turno' do período eleitoral não se restringe à arena política. Especialistas veem as representações como um movimento natural dos derrotados nas urnas e adotam cautela sobre o fato de sete governadores serem acusados de crimes eleitorais.

'Tudo isso diz respeito a fatos ocorridos na campanha eleitoral. Eu não vejo nenhuma gravidade... é plenamente previsível', explicou Fernando Neves, advogado especialista em direito político e ex-ministro do TSE. 'Hoje é muito normal, quem perde a eleição propõe uma ação contra quem ganha.'

Dos outros processos em trâmite, quatro são de autoria de rivais derrotados, que acusam os governantes eleitos em Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Norte e Tocantins de compra de votos e abuso de poder econômico e político.

'Naturalmente existe um fator político, no sentido de desestabilizar o governo do adversário', disse o advogado Campos. 'Algumas vezes é choro de perdedor.'

Em Roraima, o governador Anchieta Júnior já perdeu seu mandato, cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Ele recorreu ao TSE, que concedeu mandado de segurança suspendendo a decisão.

No Acre e no Amazonas, as ações foram iniciadas pelo Ministério Público Eleitoral (MPE).


Fonte: http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=28131264

quarta-feira, 23 de março de 2011

Presidente do SINTRAF de Santo Antonio, participa de Reunião Semanal da Diretoria da FETRAF/RN





A Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do RN, reuniu-se para discutir assuntos de interesse da categoria, estavam presentes na reunião o Sr. João Cabral de Lira, Coordenador Geral da Fetraf/RN, o Sr. José Dário Fortunato, a Sra. Maria Avanael, Hildebrando, Josna, Cícera, José Mota. Um dos principais pontos discutido foi a questão da Habitação Rural, e o Programa PNHR, que vamos começar a trabalhar, já que é um dos principais assuntos que afeta a sociedade.

Fruticultura espera fôlego, mas problemas persistem


O fruticultor potiguar não vai encontrar um cenário muito favorável na próxima safra. O mercado consumidor continua retraído, o dólar baixo, e as pragas, ávidas por consumir toda a produção. Em 2010, o setor amargou queda na exportação de praticamente todas as frutas frescas, com exceção da manga. Em 2011, apesar do cenário ainda desfavorável, a exportação deve ter uma leve alta, segundo o economista Naji Harb, da Universidade Ottawa, Canadá e consultor na área de agronegócios e assuntos internacionais. Segundo ele, a Europa, continente que compra 99% das frutas potiguares, já dá sinais da recuperação. Segundo Francisco Vieira da Costa, diretor da Coopyfrutas (cooperativa que reúne fruticultores de Mossoró e do entorno), a exportação da safra junho 2010/maio 2011 caiu 18% em relação a safra junho 2009/maio 2010. A queda da exportação também foi reflexo de uma maior incidência de chuvas de dezembro a fevereiro. Neste período, choveu mais que o esperado para o inverno inteiro. Em decorrência de todos estes fatores, o setor enfrenta uma crise momentânea. Seu desempenho dependerá da resposta de seu principal consumidor, a Europa, e da entrada em novos mercados. “Não acredito que vai ser um ano muito bom. O cenário ainda será desfavorável”, afirma. A solução, segundo ele, é aumentar o consumo interno. Hoje, o mercado nacional absorve 30% da produção potiguar. Há cinco anos, absorvia apenas 20%. A questão cambial (dólar barato e real caro) agrava o cenário para o setor lá fora. Os fruticultores vendem em dólar e compram em real, isto está minando a capacidade de reinvestir no negócio, afirma o diretor da Coopyfrutas. O descumprimento da Lei Kandir, do governo federal, que obriga o estado a reembolsar os fruticultores, devolvendo os impostos pagos na exportação, agravam ainda mais o cenário. Os fruticultores do Ceará, por exemplo, não pagam ICMS, e, por isso, praticam preços mais competitivos que o RN. Não bastassem a falta de apoio governamental e a crise enfrentada pelo principal consumidor, o setor ainda tenta se proteger da ameaça das pragas: mosca branca, minadora e a virose do pulgão, que com poucas picadas pode eliminar uma lavoura. Importações Para tentar equilibrar os custos, fruticultores estão importando mais embalagens de papel, papelão, adubos e fertilizantes que registraram alta superior a 100%. “Eles estão importando para se manter no negócio. A preocupação não é mais ganhar dinheiro, mas se manter no mercado”, afirma Vieira. Segundo o economista Naji Harb, a importação de insumos traz uma redução de até 20% no custo dos fruticultores. “Os produtores/empresas acharam esta solução e mudaram sua modalidade de compra. Antes compravam esses mesmos produtos em outros estados. Agora compram os produtos fora do país”, afirmou. bate-papo - Naji Harb » Economista Como está a fruticultura local no que diz respeito a produção e exportação? A fruticultura no RN tem grande potencial para crescimento. As condições climáticas (sol brilhante e solo fértil) ajudam na produção de uma grande variedade de frutas. Além disso, os produtores potiguares são inovadores, sempre estão buscando novas técnicas e certificações para atender as mais rígidas exigências do mercado nacional e internacional. Como o senhor avalia o momento vivido pela fruticultura local? A demanda no mercado nacional e internacional é crescente. Naturalmente o ritmo é lento pois o mercado está em fase de recuperação da crise econômica na Europa, que até o momento é o maior mercado para o melão e outras frutas do estado do RN. Isto traz prejuízos ao estado ou poderá ser superado sem muita dificuldade? Achando-se uma solução para os problemas enfrentados pelos produtores e empresas que atuam no setor, o estado será beneficiado como um todo. Investimentos na infra-estrutura portuária e incentivos fiscais garantem a permanência dos investimentos no setor dentro do estado do RN e ajudam na criação de empregos, resultando no crescimento econômico do estado. Como o senhor avalia a safra atual? Foi uma safra normal. As frutas exportadas para Europa, especificamente o melão, tiveram uma aceitação muito boa pelo mercado, por causa do alto nível de qualidade. Mas sempre tem alguns obstáculos. Este ano, por exemplo, houve atraso na entrega de caixas por alguns fabricantes de papelão, deixando alguns produtores com grandes prejuízos, tipo de problema que não poderia ocorrer. O que espera em 2011? A safra para o mercado exterior deve ter leve alta por causa dos pequenos sinais da recuperação de alguns membros da comunidade Europeia. Também temos expectativas de aumentar as vendas no mercado nacional. Através de eventos como Expofruit e rodadas de negócios realizadas pelo Sebrae RN, os produtores podem se encontrar com compradores para ampliar suas vendas.s Expofruit ajuda a expor produtos e problemas do setor
A Expofruit 2011, Feira Internacional de Fruticultura Irrigada, que será lançada hoje em Mossoró, é uma das formas de dar mais visibilidade aos problemas enfrentados pelo setor, na avaliação de Francisco de Paula Segundo, presidente do Coex. De acordo com ele, eventos como a Expofruit podem alavancar o setor, gerando oportunidades de negócios para grandes, médios e pequenos fruticultores. O ministro da Agricultura será convidado para participar da feira e conhecerá a realidade da fruticultura local. Assim como a cadeia produtiva do leite, a fruticultora é um dos setores que mais gera empregos e contribui para permanência do homem no campo. O setor emprega 15 mil pessoas e pode gerar mais de 70 mil empregos indiretos. Segundo Francisco de Paula, alguns fruticultores estão atravessando a divisa do Ceará e deixando o RN. “É porque o empresário vai para o Ceará? Porque lá o que ele gasta em exportação, recebe de volta. O imposto é devolvido através da lei Kandir. No Ceará, isso é norma. No RN, não”. Essa medida, segundo Francisco, aumentaria a competitividade no estado e seguraria o fruticultor no estado.


Fonte: http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/fruticultura-espera-folego-mas-problemas-persistem/176322

SINTRAF de Santo Antonio, participa de Evento Religioso em Timbaúbas e Capim Açú








O Presidente do SINTRAF o Sr. José Dário e a Sra. Maria José Rodrigues, estiveram no evento religioso de Timbaúbas, no dia 19 e no Sítio Capim Açú no dia 20/03 do ano em curso. O presidente falou que é de grande importância, a realização de atos religiosos, pelo fato das pessoas estarem unidas em nome de Deus em um só propósito, que é a salvação.
A fé é a nossa única esperança para nos livrar de dias tenebrosos, como os que estão vivendo os habitantes do Japão, como já viveram os da Haiti, os do Chile, os de Angra dos Reis no Rio de janeiro. Sabemos que esses dias virão, porque, as escrituras sagradas nos mostra isso, e está escrito no livro de Apocalipse.

Mateus 34,25
(O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar).

Dia da Água: cisternas melhoram a vida de 2,4 milhões de pessoas no Semiárido

Luiz Eleutério de Souza e sua cisterna em Cumaru, Pernambuco



O agricultor Luis Eleutério de Souza, 60 anos, morador da comunidade de Queimadas, em Cumaru, agreste de Pernambuco, tem muito o que comemorar no Dia Mundial da Água (dia 22 de março). Há oito anos ele possui em casa cisternas de placas que armazenam 16 mil litros de água. Ter esse recurso disponível para sua família é uma conquista. Antes do benefício, ele perdia tempo para buscar água. “Acordava às 5h e caminhava até 6km para buscar água em barreiros. Hoje, ganho esse tempo me dedicando mais à produção”, conta Eleutério, que conseguiu até diversificar a produção e aumentar a renda da família.

O agricultor se junta a mais de 480 mil famílias no Semiárido que coletam água para o consumo por meio das cisternas. Esse é o resultado de um trabalho capitaneado pela Articulação do Semiárido no Brasil (ASA), que congrega cerca de mil entidades da sociedade civil. O projeto considera o acesso à água recurso fundamental para a segurança alimentar, para o aumento da quantidade de alimentos produzidos e a diversificação de processos produtivos locais.

Desde 2003, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) apoia o projeto e as iniciativas de tecnologias sociais de captação de água das chuvas. Das 480 mil cisternas construídas, 340 mil foram apoiadas diretamente pelo MDS.

Nos primeiros anos, foi priorizado o investimento na “primeira água” ou “água de beber”, ou seja, a água considerada alimento fundamental para a manutenção da vida. Em 2007, o ministério passou a apoiar projetos de “segunda água” ou “água de comer”, nos quais a água da chuva é usada para a pequena produção familiar de alimentos.

A partir de 2009, as ações se ampliaram para atender escolas da zona rural do Semiárido. A água, nesse caso, deverá melhorar as condições de ensino nas escolas da região sem acesso regular à água. É a chamada “água de educar”. A ação começou inicialmente na Bahia e se estendeu a os outros Estados da região. O projeto não visa apenas construir tanques de armazenamento, mas também conscientizar o cidadão quanto à convivência sustentável com a região de Semiárido e oferecer educação alimentar para professores, alunos e famílias da comunidade escolar.

Para a secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Maya Takagi, o acesso à água para o consumo é uma ação ao mesmo tempo emergencial e estruturante para as famílias que não têm acesso regular a ela. “Emergencial porque muitas vezes é a única forma de a família ter acesso à água sem perder tempo buscando-a a quilômetros de distância de casa. Estruturante porque a família passa a conquistar certa autonomia em relação à gestão do uso da água, mesmo que da chuva. Além disso, o tempo da família, das mães e das crianças, é readequado para atividades como educação, capacitação e mesmo lazer.”

E é isso que ocorre com a família de Maria Joelma Pereira, que já enfrentou muitas dificuldades em busca de água no interior de Pernambuco. “O mais importante é a questão da autonomia: água da gente aproveita o tempo da gente”, diz, acrescentando que a cisternas contribuíram até mesmo para a mudança no tipo de produção. “Passamos a trabalhar com agroecologia para preservar o meio ambiente.” Joelma vive com o marido e os três filhos na zona rural do município de Cumaru.

As 480 mil cisternas construídas no Semiárido beneficiam 2,4 milhões de pessoas. Além disso, já foram implantadas com o apoio do MDS 7.433 cisternas para produção de alimentos e 43 nas escolas. A meta do ministério para 2011 é construir mais de 100 mil cisternas para o consumo humano.

Tecnologias – A cisterna é uma tecnologia popular para captação e armazenamento de água da chuva e representa solução de acesso a recursos hídricos para a população rural do Semiárido brasileiro, que sofre com os efeitos das secas prolongadas – que podem durar até oito meses. Esse tipo de tanque permite armazenar 16 mil litros de água, o suficiente para família de cinco pessoas beber e preparar alimentos. É construída com placas de cimento que captam a água das chuvas do telhado, escoada para os reservatórios.

Os reservatórios identificados de segunda água servem para apoio à agricultura familiar na produção de alimentos para autoconsumo. Família que já tem a primeira água recebe esse outro benefício. São seis tipos de reservatórios: cisterna calçadão, barragem subterrânea, tanque de pedra ou caldeirão, barraginha, cisterna enxurrada e bomba d‘água popular (BAP).

As cisternas nas escolas têm capacidade para guardar 32 mil litros de água potável para os alunos; as de produção, com sistema de captação e armazenagem de água para irrigação de hortas escolares, comportam 50 mil litros.


Fonte:
http://www.fomezero.gov.br/noticias/dia-da-agua-cisternas-melhoram-a-vida-de-2-4-milhoes-pessoas-no-semiarido

terça-feira, 22 de março de 2011

O clamor que vem das vacarias


O produtor de leite potiguar é, antes de tudo, um forte, parafraseando Euclides da Cunha, autor de Os Sertões, que eternizou a saga de Antônio Conselheiro e milhares de sertanejos numa terra seca e sem perspectiva. Afligido pela crise, o produtor potiguar clama por ajuda.

Praticamente inexistente há 20 anos, a atividade leiteira potiguar cresceu, se estagnou e agora começa a perder mercado. A observação é do presidente do Sindicato dos Produtores de Leite, Carne e Derivados (Sinproleite), Lirani Dantas. O Rio Grande do Norte já chegou a ter o melhor preço do Brasil (preço competitivo e lucrativo). Hoje, acompanha a média nacional (preço baixo e nada lucrativo). O setor avançou nos últimos dez anos, resultado da implantação da cadeia produtiva, impulsionada pelo Programa do Leite, do governo estadual. A produção anual subiu 140%, passando de 91,25 milhões em 2000 para 219 milhões em 2010; a produtividade por vaca dobrou nos últimos dez anos e o número de usinas fornecedoras de leite cresceu 1.200%, passando de duas em 2000 para 26 em 2010.

O crescimento da produção foi reflexo da combinação entre melhoramento genético e alimentício do rebanho. Por dia, o RN produz cerca de 600 mil litros de leite, média que caiu para 450 mil devido ao atraso no pagamento do Programa do Leite. Deste total, cerca de 150 mil litros vai para o governo do estado; 300 mil para queijeiras (principalmente do Seridó) e 150 mil para fábricas de bebida láctea ou vendido in natura porta a porta. A cadeia produtiva do leite potiguar, segundo cálculos do Sinproleite, pode empregar até 750 mil pessoas.

produção

O RN possui 25 mil propriedades produtoras de leite. Cada propriedade pode gerar 3 empregos diretos e 10 indiretos. Segundo dados do Sinproleite, o RN possui aproximadamente sete mil produtores de leite. Deste total, 3,5 mil vendem a produção para o governo do estado. Apesar de sua capacidade produtiva, o RN tem pequena participação na produção regional e nacional. Responde por apenas 6,18% da produção do Nordeste e 0,81% da produção do Brasil, segundo dados da Emater/RN.

Com uma indústria láctea pouco desenvolvida, importa leite em pó, longa vida, leite condensado e queijo fino. Segundo Acácio Brito, gestor do Projeto Leite e Derivados e do Projeto Leite Nordeste do Sebrae/RN, o setor enfrenta uma crise temporária. “No ano passado, uma estiagem muito rigorosa atingiu todo o estado, principalmente as regiões mais úmidas, como Potengi e Agreste. A crise do Programa do Leite, com o atraso do pagamento aos produtores, teve um impacto muito grande na cadeia produtiva”, afirma.

Atrasando o pagamento, o governo do estado, principal comprador de leite no estado, provocou um efeito dominó, atingindo toda a cadeia produtiva. Para não perder o leite, produtores estão procurando queijeiras e vendendo leite in natura porta a porta com o preço abaixo do praticado pelo mercado. “O atraso no pagamento é um verdadeiro Tsunami. Sai derrubando o que tem pela frente. É duro para aguentar. Tem produtor de leite vendendo a vaca para pagar as contas e usinas fechando as portas”, diz Lirani Dantas.

Segundo o diretor da Emater, Ronaldo Cruz, o governo pagou a segunda quinzena de dezembro, as duas de janeiro e a primeira de fevereiro. Nem todos os produtores receberam o pagamento devido a erros no envio da documentação. Agora o governo iniciou o pagamento da segunda quinzena de fevereiro. Resta pagar R$10 milhões, dívida deixada pela gestão anterior. O próximo passo, segundo Ronaldo, é agendar uma reunião com os produtores e definir um novo calendário de pagamento.

Problemas de mercado prejudicam áreas como Angicos

Em Angicos, 500 famílias sobrevivem com a renda obtida com o leite bovino e caprino. A situação se complicou com o atraso no pagamento. “Tem produtores deixando o setor, outros pensando em deixar”, relata Marconi Angicano, presidente da Associação dos Pequenos Agropecuaristas do Sertão de Angicos. Por dia, os 500 produtores vendem 16 mil litros de leite bovino e quase cinco mil litros de leite caprino para o governo - 60% de todo leite bovino e 100% de leite caprino produzido. O restante vai para as queijeiras ou é vendido in natura. “Ao longo desses anos, foi construída uma bacia leiteira no Rio Grande do Norte. Investiram numa cadeia produtiva, que hoje está consolidada e forte, mas a qualquer momento pode desaparecer”, teme.

Para Marconi, o problema não é o mercado. Mas a falta dele. “O problema é que dependemos apenas do governo. Não entramos em outro mercado. Mas isso não é coisa que se conquista do dia para noite. É preciso dar o primeiro passo. Esta crise preparou todo mundo. O produtor está com outra visão, está buscando outros caminhos”. De acordo com Marconi, os produtores estão fornecendo leite para o governo, porque não tem o que fazer com o leite. “Vai chegar um ponto em que vai faltar. O produtor não tem como bancar a produção. Estamos arcando com os custos sem ter de onde tirar o dinheiro. A gente já apelou para todo mundo. Falta apelar apenas para Deus”.

Desolado, o sertanejo ergue os braços para o céu e reza para São José mandar chuva e fazer crescer o capim. “O sertanejo acredita demais, tem muita fé, fé de que tudo vai melhorar. Moramos numa região muito seca, sem oportunidade. A única oportunidade é produzir leite. Mas precisamos de apoio, incentivo. Se não apoiarem vai ser um problema seríssimo. Se o programa do Leite acabar vai ser o caos. Não podia ser diferente. A produção leiteira é a principal atividade econômica do Alto de Angicos”.

Pesquisa pode ajudar no fortalecimento do setor

Apesar da crise, nem tudo está perdido. Como num esforço conjunto, vários órgãos, entidades e instituições de ensino estão trabalhando para fortalecer o setor.

Dezenas de pesquisadores da Universidade Federal do Semiárido (Ufersa) estão rompendo os muros da universidade e partindo em direção às propriedades rurais. Há pouco mais de cinco meses, estudantes de Zootecnia da Ufersa, coordenados pela professora Dra. Patrícia de Oliveira Lima, estão visitando 14 propriedades rurais em Pendências e Alto dos Rodrigues, no Vale do Açu. Integrantes do projeto “Gerenciamento e Transferência de Tecnologia em Propriedades Leiterias do Vale do Açu”, financiado pelo Banco do Nordeste, estão levando conhecimento para os pequenos produtores de leite.

“Nosso objetivo é fazer um diagnóstico da cadeia produtiva de uma das bacias leiteiras mais importantes do estado e transferir tecnologia para os pequenos produtores”, afirma Patrícia Lima. Para ela, a falta de tecnologia e conhecimento técnico é o principal entrave do setor. “Os produtores carecem muito deste tipo de assistência”. Por outro lado, segundo a professora, os órgãos de assistência técnica não conseguem atender a demanda.

Segundo Patrícia, zootecnista, Doutora em Produção e Nutrição de Ruminantes com área de concentração em Bovinocultura Leiteira, a maioria dos produtores visitados é agricultor familiar e não usa nenhuma tecnologia. O projeto, que tem duração de dois anos e pode ser renovado por mais 1 ano, prevê capacitação dos produtores, visitas periódicas as propriedades e transferência de tecnologia. “Os produtores só atentam para a quantidade de leite no balde. Não entendem que o leite no balde é o final da história. Até chegar no balde há uma série de fatores que são relegados por falta de conhecimento”.

Estudo fará diagnóstico em Apodi

Projeto iniciado, o grupo de pesquisadores se prepara para desenvolver projeto semelhante em Apodi. O estudo “Diagnóstico da Bovinocultura Leiteira no Município de Apodi-RN: aspectos técnicos e econômicos” também será financiado pelo BNB e terá duração de dois anos. Através do projeto, os pesquisadores querem mostrar que ações simples e baratas, como cuidar da higiene na hora da ordenha, podem melhorar a qualidade do leite e até aumentar a produção. “Visitamos produtores de leite tão carentes, em termos de assistência e conhecimentos, que em dois ou três visitas a gente já nota mudanças. Eles abrem as portas com a maior boa vontade. Recebem a equipe e escutam todas as nossas recomendações. Mesmo que não aumentem a produção, vão conseguir aumentar a qualidade do leite”, afirma a pesquisadora. Para Patrícia, a proposta da Ufersa é pretensiosa. “Queremos melhorar alguma coisa. Temos consciência que não vamos realizar mudanças radicais, pois elas são insustentáveis. Queremos conhecer o dia a dia do produtor e propor mudanças palpáveis, simples e baratas. Queremos acabar com o mito, segundo o qual tecnologia é cara”. Patrícia Lima, coordenadora do projeto, prefere não classificar o cenário atual “para não chatear os produtores de leite”. Diz apenas que os pesquisadores tem um campo vasto para trabalhar tamanha a demanda e dificuldades do setor. Segundo ela, os produtores de leite precisam de muito da assistência.

“Eles não tratam o negócio como uma empresa. Por isso, sofrem muito com as adversidades. Pode sobrevir a maior seca do mundo, o governo dar o maior calote, eles não abandonam a atividade. Isso é cultural. Muitos só sabem viver disso. Está na alma. Não adianta. A adversidade não faz com que eles mudem a atividade, só os fazem sofrer mais”.

Fonte: http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/o-clamor-que-vem-das-vacarias/175995

Produção de frutas sobe 19% em oito anos


A produção brasileira de frutas aumentou 19% entre 2001 e 2009, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O consumo também cresceu de 113 kg/hab/ano, em 2001, para 125 kg/hab/ano, em 2009. Na avaliação do técnico da Coordenação-Geral para Pecuária e Culturas Permanentes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Gustavo Firmo, o crescimento se deu com a melhora de produtividade e rendimento. “Certamente os produtores investiram em tecnologia ao longo desses 10 anos. Isso melhorou bastante a produtividade da maioria das culturas”, diz. Outro fator que explica o bom desempenho do setor é o preço. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) das frutas é o mais baixo (16% de acréscimo) entre os itens do grupo alimentação e bebidas (110% de aumento). “Quando você agrega as frutas todas, algumas puxam o IPCA pra baixo. Na média, o preço das frutas ao consumidor não impactou tanto quanto era de se esperar. Se o consumidor final está tendo acesso a frutas a um preço razoável e o restante da cadeia tem ganhado, isso é muito bom”, analisa o técnico do ministério. Apesar do cenário positivo, o saldo da balança comercial de frutas frescas (US$ 312,6 milhões em 2010) sofreu uma queda de 21% em relação a 2009 e de 46% se comparado a 2007. Naquele ano foi registrado o maior saldo positivo na balança desde 1999, que chegou a US$ 581,49 milhões. Isso pode ser explicado pela valorização do real, que desestimulou a exportação e estimou a importação. “O saldo da balança foi menor, mas o fluxo comercial foi recorde [US$ 1,44 bilhão] no país”, pondera Gustavo Firmo. “O aumento de importação é também um indicativo de que a demanda e o poder aquisitivo do brasileiro aumentaram”, acrescenta.

Fonte:
http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/producao-de-frutas-sobe-19-em-oito-anos/175992

Cajucultura terá R$ 1,3 milhão para aplicar no RN


A produção de castanha do Rio Grande do Norte, considerada a terceira maior do Brasil, terá um incentivo que vai refletir diretamente no aumento e no melhoramento da safra nos próximos anos. Um convênio celebrado entre o Sebrae-RN, a Fundação Banco do Brasil e o governo estadual vai liberar R$ 1,3 milhão para a atividade, um dos mais importantes arranjos produtivos do RN. O dinheiro será aplicado na construção de uma central de comercialização, em consultorias técnicas e na formação de cooperativas. A assinatura do convênio ocorreu na última quinta-feira (17), no município de Apodi, que fica a 328 quilômetros de Natal. O convênio está inserido nas ações do Programa de Instalação de Minifábricas de Beneficiamento da Castanha, desenvolvido pelo Sebrae e Fundação Banco do Brasil. A expectativa é de que os recursos beneficiarão toda a cadeia produtiva da cajucultura, especialmente um grupo de 80 agricultores de Apodi, integrantes da Associação dos Mini Produtores de Córrego e Sítios Reunidos. O repasse de valores também assegura a criação de fundo rotativo para aquisição de matéria-prima. O diretor técnico do Sebrae-RN, João Hélio Cavalcante Júnior, reforçou o apoio ao projeto e ressaltou a necessidade de investir em ações que contribuam para a mudança no cenário de pobreza ao mesmo tempo em que cria novas oportunidades de negócios. Produção Na safra 2009/2010, somente no município de Apodi, foram produzidas 200 toneladas de castanha, que ajudaram a mudar a vida do produtor Antônio Francisco Alves. “O apoio que a gente está recebendo mudou completamente nossas vidas. Com o acompanhamento que temos, já estamos produzindo de uma forma mais padronizada, e buscamos a certificação orgânica, pra melhorar ainda mais nossa produção”, atesta. Para a presidente da Coopapi, Fátima Torres, o convênio acabará com os principais gargalos da produção de castanha potiguar: a falta de assistência técnica, capital de giro, e uma central de comercialização. “O resultado disso tudo vai ser o crescimento da produção, melhoria do produto, e uma melhor qualidade de vida para o produtor,”, destaca a presidente. A governadora do estado, Rosalba Ciarlini, que também participou do evento, prometeu a implantação de programa que prevê o replantio dos pomares. Ela acredita que novos cajueiros devem garantir uma maior produção. “Estamos desenvolvendo um programa, com acompanhamento técnico, para que possamos replantar os pomares, e garantir uma produção cada vez maior de castanha em nosso estado”, anunciou. Estado terá mais duas minifábricas O Rio Grande do Norte já conta com oito, das 10 minifábricas previstas no Programa de Instalação de Mini-fábricas, que funciona através de parceria entre o Sebrae e a Fundação Banco do Brasil. As outras duas mini-fábricas serão inauguradas ainda no primeiro semestre deste ano. Esse tipo de instalação garante o beneficiamento da castanha, e, consequentemente, a agregação de valor ao produto. De acordo com o diretor executivo da Fundação Banco do Brasil, Denis Corrêa, o projeto já beneficia um total de 800 famílias produtoras de castanha do rio Grande do Norte. “Estamos muito felizes com a parceria, e afirmo que continuaremos contribuindo com os produtores do estado”, assegura. Apesar da crise que afetou a cajucultura potiguar nos últimos meses de 2010, devido à escassez de chuvas, a produção estadual concentra números positivos na safra 2009/2010, quando foram produzidas cerca de 44 mil toneladas do produto. Somente os produtores apodienses somaram um total de 200 toneladas de castanha.


Fonte: http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/cajucultura-tera-r-1-3-milhao-para-aplicar-no-rn/175993