terça-feira, 3 de julho de 2012

Plano Agrícola e Pecuário ampliará produção e competitividade no campo, destaca Dilma

O governo espera aumentar a capacidade de produção e conquistar mais mercados para a agricultura e pecuária. A expectativa é da presidenta Dilma Rousseff que na semana passada lançou o Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013, liberando R$ 115,2 bilhões de crédito para atividades agrárias. O crédito para financiar a agropecuária comercial no período, "é o maior de todos os tempos", salientou Dilma durante o programa de rádio Café com a Presidenta, transmitido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) a emissoras de rádio de todo o país.

fábio rodrigues pozzebom/abrPlano Agrícola e Pecuário ampliará produção e competitividade no campo, destaca DilmaPlano Agrícola e Pecuário ampliará produção e competitividade no campo, destaca Dilma
Além do maior volume de recursos disponíveis, Dilma Rousseff assinala que novas linhas de crédito foram estabelecidas, sob melhores condições de juros. "As linhas de crédito ficaram mais baratas", disse a presidenta ao destacar que para a compra de adubo e sementes, por exemplo, os juros caíram de 6,75% para 5,5%. "Isso é praticamente comprar com juro zero", frisou.

O governo também aumentou os valores e reduziu os juros em todas as linhas de crédito para investimento. "Com esse crédito, o produtor pode comprar equipamentos para irrigação, tratores, máquinas, pode construir cercas e galpões", listou a presidenta. "Se o produtor investir, por exemplo, na integração lavoura/pecuária, ou no plantio direto sobre a palha, ou mesmo na recuperação de áreas degradadas, que existem milhares de hectares no Brasil, os empréstimos vão ter juros ainda menores", completou. A medida minimiza impacto ambiental das atividades do campo.

Dilma também avaliou que os médios produtores (com renda até R$ 800 mil por ano) serão beneficiados com financiamento para o custeio da produção. "Os juros para esses empréstimos caíram para 5% ao ano."

Além de empréstimos mais baratos, Dilma Rousseff acrescenta que o seguro feito pelo produtor para garantir o pagamento dos empréstimos (Proagro) dobrou de valor de cobertura. "Vão poder segurar até R$ 300 mil por safra", disse. Para ela, o recurso é fundamental para os produtores rurais "porque a agricultura é uma atividade que envolve riscos: uma seca prolongada, chuvas em excesso ou uma geada forte demais". No ano passado, o agronegócio foi responsável por 38% de tudo o que o Brasil exportou.

* Fonte: Agência Brasil

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