sábado, 10 de setembro de 2011

Preço de passagem é o mais baixo desde 2002


Os preços das passagens aéreas vendidas no Brasil, de julho de 2010 a junho de 2011, são os mais baixos da série histórica, iniciada em 2002, na comparação mês a mês com o ano anterior. A informação foi divulgada ontem pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e faz parte do relatório de Yield Tarifa Aérea Doméstico.
Em junho de 2011, o Yield Tarifa Aérea Doméstico - valor médio que o passageiro paga para voar um quilômetro em território nacional - atingiu cerca de R$ 0,34, redução aproximada de 14,56% em relação ao mesmo mês do ano passado. Quando comparado com o valor aferido em julho de 2002, a redução chega a 47%.QuedaA Tarifa Aérea Média - valor médio pago pelo passageiro por uma viagem aérea em território brasileiro - foi de R$ 271,37 em junho de 2011. Apesar de apresentar aumento de 1,97% em relação a junho de 2010, em relação a junho de 2002 o valor da tarifa aérea média caiu 33,40%.Os valores são calculados com base nos dados das tarifas comercializadas pelas empresas aéreas, mensalmente registradas na Anac, e atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o índice oficial da inflação. São considerados os dados dos bilhetes de passagem do transporte aéreo doméstico regular de passageiros, comercializados junto ao público em geral, independentemente de escalas ou conexões; e desconsiderados os bilhetes oferecidos gratuitamente, decorrentes de programas de fidelização (milhas), vinculados a pacotes turísticos ou a tarifas corporativas, tarifas diferenciadas oferecidas a empregados e tarifas diferenciadas de crianças.

fonte: tribunadonorte

Clima favorece e safra de grãos sobe 275% no RN


A produção de grãos deve subir 275% no Rio Grande do Norte na safra 2010/2011, que será encerrada este mês no Nordeste. O RN está entre os três estados brasileiros com maior crescimento na produção, área cultivada e produtividade. O incremento está muito acima do nacional, estimado em 9,2%. A projeção, a última de uma série de 12, foi divulgada ontem pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e mostra que o estado está se recuperando das perdas registradas nos anos anteriores. Para a Conab nacional, a maior oferta no RN gera uma renda extra para os agricultores e ajuda a baratear o preço de alguns grãos.Luís Gonzaga Araújo e Costa, analista de Mercado de Produtos Agrícolas da Conab RN, esclarece que a oferta de grãos não foi multiplicada por 200 no estado. "Em função das questões climáticas, praticamente não houve produção agrícola no ano passado", justifica. Segundo Eledon Oliveira, técnico de Avaliação de Safra da Conab nacional, a safra é sempre reflexo das condições climáticas sejam elas favoráveis ou não. "O RN enfrentou longas estiagens no ano anterior e praticamente não plantou. Agora choveu menos, porém no período certo. Isso contribuiu para o incremento na produção", acrescenta.
Na avaliação de Eledon, grãos como feijão e milho puxaram os números para cima. A produção de feijão no estado subiu 321,3%. A safra 2010/2011, que começou sob influência do fenômeno La Niña (que aumenta a média de chuvas na região), superou as primeiras previsões, principalmente em função do comportamento do clima, segundo a Conab nacional. No Nordeste, também por causa do La Niña, a safra atual foi bem melhor que a do ano passado. A região concentra a maioria dos estados que apresentaram maior aumento de área cultivada, produção e produtividade. "Mesmo com alguns problemas pontuais, hora por excesso, hora por falta de umidade, as chuvas beneficiaram o desenvolvimento das lavouras. As exceções ocorreram com o milho segunda safra e o feijão terceira safra, no nordeste da Bahia, no centro-leste do Ceará e no sertão e agreste de Alagoas, por falta de chuvas nos meses de maio e junho", diz o levantamento. Para Luís Gonzaga, da Conab RN, o incremento poderia ter sido ainda maior não fossem as estiagens na Região do Alto Oeste e o excesso de chuva na Região Agreste, uma das principais produtoras de feijão. Apesar da expectativa, ele afirma que o impacto econômico deste aumento será reduzido no Rio Grande do Norte. "Nossa produção não é capaz de atender as nossas necessidades de consumo. Compramos todos os grãos lá fora, por isso o incremento de grãos no estado não afeta os preços de forma significativa". A produção nacional de grãos na safra 2010/11, praticamente encerrada, deve alcançar recorde de 162,9 milhões de toneladas. O volume representa aumento de 9,2% em relação à safra anterior (2009/2010), que foi de 149,2 milhões de toneladas.


fonte: tribunadonorte

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Safra de feijão deve ter queda de 10,8% no RN


A produção de feijão terá uma queda de 10,8% no Rio Grande do Norte, devido ao excesso de chuvas. Segundo pesquisa divulgada pelo IBGE, as fortes precipitações ocorridas no estado prejudicaram o cultivo do grão. A produção de feijão, considerando as três safras, está avaliada em 3.624.623 toneladas, 1,9% inferior à informação de julho e assim distribuída: 1.955.843 toneladas da 1ª safra (54,0%), 1.233.339 toneladas da 2ª safra (34,0%) e 435.441 toneladas da 3ª safra (12,0%).
Comparado ao mês anterior, as variações na produção dessas três safras foram negativas em, respectivamente, 1,4%, 2,7% e 2,1%. A queda na 1ª safra é consequência das alterações no dados do Piauí (-2,6%), Ceará (-6,3%), Pernambuco (-4,2%), e Rio Grande do Norte (-10,8%). Assim como no RN, nos outros três Estados o excesso de chuvas também causou prejuízos à cultura. Na 2ª safra, o decréscimo se deve às reavaliações na maior parte dos estados produtores do Nordeste, onde a estiagem de junho e julho foi responsável pelo quadro desfavorável. A Bahia diminuiu em 29,0% a produção esperada perdendo a segunda posição para Minas Gerais, que tem uma participação 14,3% na produção contra os 11,0% da safra baiana. Para o feijão 3ª safra, a variação negativa é resultado das modificações nos dados do Distrito Federal, onde foram reduzidos os plantios em 25,0% da área plantada, gerando uma queda em sua produção de 20,0%.A oitava estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas estuda as produções em todo o país. A pesquisa indica uma produção da ordem de 159,0 milhões de toneladas, superior em 6,3% à safra recorde de 2010 (149,6 milhões de toneladas) e 0,1% maior que a estimativa de julho. A área a ser colhida em 2011, de 48,8 milhões de hectares, apresenta acréscimo de 4,9% comparado a 2010, e decréscimo de 19.284 hectares (-0,0%) frente à informação anterior. As três principais culturas, que, somadas, representam 90,6% da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas, o arroz, o milho e a soja, respondem por 82,2% da área a ser colhida registrando, em relação ao ano anterior, variações de +1,6%, +4,0% e +3,3%, respectivamente. No que se refere à produção, o arroz e a soja mostram, nessa ordem, acréscimos de 18,9% e 9,3%, enquanto o milho, redução de 0,7%.
Estimativa de agosto em relação à produção obtida em 2010
Dentre os 25 produtos selecionados, 14 apresentam variação positiva na estimativa de produção em relação ao ano anterior: algodão herbáceo em caroço (73,8%), amendoim em casca 1ª safra (25,9%), arroz em casca (18,9%), batata-inglesa 1ª safra (13,5%), cacau em amêndoa (4,4%), cevada em grão (6,8%), feijão em grão 1ª safra (28,4%), feijão em grão 2ª safra (2,3%), mamona em baga (42,9%), mandioca (8,0%), milho em grão 1ª safra (3,4%), soja em grão (9,3%), sorgo em grão (28,3%) e triticale em grão (24,9%). Com variação negativa: amendoim em casca 2ª safra (37,9%), aveia em grão (8,9%), batata-inglesa 2ª safra (1,2%), batata-inglesa 3ª safra (0,1%), café em grão (7,6%), cana-de-açúcar (5,4%), cebola (7,2%), feijão em grão 3ª safra (8,1%), laranja (1,7%), milho em grão 2ª safra (6,6%) e trigo em grão (15,6%).
Destaques nas estimativas de agosto em relação a julho de 2011ALGODÃO HERBÁCEO (em caroço) - A oitava estimativa de produção é da ordem de 5,1 milhões de toneladas, 0,8% maior que a informada em julho. Esse acréscimo é resultado da revisão na área a ser colhida, que registra aumento de 1,5%, sendo estimados 1.400.965 ha plantados. Bahia, segundo maior produtor, com participação de 31,0% na produção, foi o principal responsável por essas alterações. Nesse estado, embora o rendimento médio previsto de 3.797 kg/ha mostre retração de 2,2% frente a julho, a produção esperada de 1.578.522 toneladas cresceu 3,2% em face da reavaliação de 5,6% na área que alcançou 415.716 ha. CAFÉ
(em grão) - A safra de café em 2011 está estimada em 2.654.225 t (44,2 milhões de sacas de 60 kg). Verifica-se um decréscimo de 1,1% na produção em relação ao levantamento realizado no mês anterior, prevalecendo a afirmativa de que a bianualidade do cafeeiro está em seu ciclo de baixa (em relação ao ano anterior). Este decréscimo na produção é devido à Minas Gerais, maior produtor do país, onde foram registrados, em relação ao mês anterior, decréscimos na área destinada à colheita (0,1%), na produção (2,7%) e no rendimento médio (2,6%). No Espírito Santo, 2º maior produtor, não foram observadas variações em relação ao mês anterior.
MILHO (em grão) total - A produção do milho em grão totaliza 55,7 milhões de toneladas para as duas safras, apontando uma variação de 0,4% entre julho e agosto. Essa alteração foi causada pelas modificações nos dados da 2ª safra, pois a 1ª, já colhida nos principais centros produtores, cresceu 9.293 toneladas (+0,0%), totalizando 34,2 milhões de toneladas. A previsão da 2ª safra é de 21,4 milhões de toneladas, um ganho de 1,0% em comparação a julho. O Paraná, segundo produtor, foi o principal responsável por este incremento, já que reajustou a produção em 6,5%, estimada agora em 5,5 milhões de toneladas. Isso porque, com a colheita alcançando cerca de 75% da área prevista, estimada em 1.617.499 ha, os danos causados pelas geadas de junho ficaram aquém do esperado. A produção, nesse mês, poderia ter crescido mais, se não fosse a queda, devido à estiagem, registrada na Bahia. Nesse estado, a produção esperada de 362.760 t, é 45,1% inferior a do levantamento de julho, por conta da redução em 43,6% no rendimento médio esperado que passou de 1.973 kg/ha na informação de julho para 1.112 kg/ha em agosto.
SOJA (em grão) - Com um volume esperado de 74,9 milhões de toneladas, a produção de soja em agosto é 31.136 toneladas maior que em julho. À exceção do Maranhão, a colheita já se encerrou nos demais centros produtores. Este acréscimo se deve, particularmente, às revisões nos dados de Tocantins, onde a área colhida de 384.907 ha e a produção obtida de 1.168.209 t, comparativamente ao mês passado, são superiores em 3,5% e 2,2%, respectivamente.
SORGO (em grão) - A produção estimada de sorgo é de 1.924.041 toneladas, superando em 3,2% a prevista no mês anterior. Esse acréscimo foi determinado pela região Centro-Oeste, onde se registram aumentos em Goiás (5,3%), maior produtor nacional, com participação de 43,5%, Mato Grosso do Sul (5,2%) e Distrito Federal (23,3%).
CEREAIS DE INVERNO (em grão) - Para as lavouras de inverno, cujos cultivos se concentram no Sul, destacam-se as diminuições na produção da cevada (1,9%), trigo (1,0%) e triticale (1,8%). Para o trigo, a mais importante dessas culturas, a produção esperada de 5,1 milhões de toneladas informada em agosto é 1,0% inferior a do mês passado. O decréscimo é devido às novas avaliações do Paraná, maior produtor de trigo, participando com 48,8% da produção. Neste estado, as informações indicam uma área plantada 0,4% maior que a prevista na avaliação anterior, ou seja, de 1.023.191 ha, porém, 33.985 ha totalmente perdidos em função das geadas, resultando uma área produtiva de 989.206 ha. Por outro lado, o excesso de chuvas em julho além de propiciar a incidência de doenças que atacam as espigas do trigo, dificultou a entrada das máquinas nas lavouras para fazer o controle das mesmas. Com isso, o rendimento médio esperado, agora avaliado em 2.515 kg/ha, é 2,3% inferior ao informado no mês passado. Consequentemente, a produção estimada de 2,5 milhões de toneladas, é 1,8% menor.O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) é uma pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras dos principais produtos agrícolas, cujas informações são obtidas por intermédio das Comissões Municipais (COMEA) e/ou Regionais (COREA); consolidadas em nível estadual pelos Grupos de Coordenação de Estatísticas Agropecuárias (GCEA) e posteriormente, avaliadas, em nível nacional, pela Comissão Especial de Planejamento Controle e Avaliação das Estatísticas Agropecuárias (CEPAGRO) constituída por representantes do IBGE e do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (MAPA).Em atenção a demandas dos usuários de informação de safra, os levantamentos para Cereais, Leguminosas e Oleaginosas (caroço de algodão, amendoim, arroz, feijão, mamona, milho, soja, aveia, centeio, cevada, girassol, sorgo, trigo e triticale) foram realizados em estreita colaboração com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), órgão do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), continuando um processo de harmonização das estimativas oficiais de safra, iniciado em outubro de 2007, para as principais lavouras brasileiras.


fonte: tribunadonorte

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

“Assistência técnica teve avanços significativos, mas há gargalos que precisam ser enfrentados”

Secretário Geral da FETRAF Brasil Marcos Rochinski



Nesta quinta e sexta-feira (1 e 2) a FETAF-BRASIL, membro do Comitê de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (CONDRAF), participou da reunião que discutiu a construção do documento base da I Conferência Nacional de ATER.

O Comitê, composto por representações do governo e da sociedade civil que tem a incumbência de coordenar a elaboração das políticas de ATER e de construção das conferencias estaduais e territoriais tem o objetivo de formular e propor diretrizes nacionais para a Assistência Técnica e Extensão Rural, para implementação da Política Nacional de ATER, consolidar as redes de serviço, bem como fortalecer entidades públicas e privadas prestadoras do serviço.

De acordo com Marcos Rochinski, secretário Geral da FETRAF-BRASIL a assistência técnica no Brasil, teve avanço significativo com a aprovação da Lei 12.188 de 11 de janeiro de 2010, que instituiu a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a agricultura familiar e reforma agrária, mas há “gargalos que precisam ser enfrentados”.

“Para termos o agricultor com capacidade de produção, agregação de valor e inserção no mercado é necessário que a ATER tenha no mínimo R$2 bilhões para reconstrução das equipes das estatais e fortalecimento das redes de ATER não governamentais. Caso contrário, avançaremos em belas elaborações, mas com pouca eficácia real nas propriedades dos agricultores”, explicou Rochinski.

A proposta do documento base será apresentada ao CONDRAF na próxima reunião, marcada para os dias 21 e 22 de setembro.


fonte: fetrafbrasil

Aquicultores do RN inovam com rastreamento de tilápias



Assim como já acontece com a carne bovina e as frutas tropicais, a tilápia produzida no Rio Grande do Norte trará aos consumidores informações sobre origem, fabricante e elos da cadeia do produto. Todas as sete toneladas deste peixe que a Associação de Aquicultores do Apodi (Aquapo) produz mensalmente terão sistema de rastreamento, com dados precisos sobre a qualidade e a procedência do alimento. Atualmente, toda a produção da entidade é direcionada para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que adquiriu 32 toneladas este ano.
A associação faz parte do programa da Incubadora do Agronegócio de Mossoró, implantado pelo Sebrae no Rio Grande do Norte no município em parceria com a Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa). A iniciativa é pioneira na área e está sendo viabilizada por meio do Sistema Brasi leiro de Rastreabilidade do Pescado (Sibrap), programa de computador que dá apoio à aquicultura.Por intermédio do software, o produtor pode inserir todas as informações referentes ao cultivo e captura do pescado e o acesso às informações é feito online, pela internet. O cadastro da Aquapo no sistema está sendo intermediado pela incubadora, criada em outubro de 2007 e que atende 19 empresas.O software foi desenvolvido pela Aquabio Aquicultura, empresa atendida pelo programa SebraeTec, voltado para micro e pequenas empresas que buscam ferramentas na área de inovação e tecnologia. "O Sibrap organiza informações como quem é o produtor ou pescador, espécie, procedência do pescado, tipo e método de cultivo, insumos e medicamentos utilizados", explica o diretor da Aquabio Aquicultura, Francisco Pedro Guilherme Neto, informando que o software já tem registro no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).Etiqueta e lacreCom o novo sistema, todo pescado produzido pela Aquapo receberá lacre e etiqueta impermeável e autocolante em sua embalagem, que vão possibilitar o rastreamento pelo lote do produto, obter informações sobre a procedência das matrizes, método de reprodução, sistema de cultivo, ração utilizada, medicamentos e método de abate.Para o gerente de Tecnologia e Inovação do Sebrae no Rio Grande do Norte, Bosco Freire, as ações reforçam o papel dessa instituição e parceiros na orientação de empresas no acesso a novas tecnologias. "A incubadora tem a missão de orientar as empresas em processo de consolidação nas áreas de gestão e tecnologia. O propósito do Sebrae é fomentar o desenvolvimento com sustentabilidade e competitividade", afirma.Sobre a consultoria do programa SebraeTec à Aquabio, o gerente diz que foi um desafio, já que a maioria das empresas que buscam a solução querem aperfeiçoar um processo, enquanto a Aquabio idealizou e queria otimizar um produto. "Isso confirma que o investimento no SebraeTec vale a pena", observa. O programa reúne apenas neste ano 500 empresas, que têm acesso à consultoria na área de inovação e tecnologia de forma subsidiada. Metade do valor das consultorias do SebraeTec é custeada pelo Sebrae.

fonte: tribunadonorte

Dilma destaca força do Brasil Rural para o crescimento do país


Em discurso realizado na abertura oficial da 34ª Expointer, nesta sexta-feira (2), a presidenta Dilma Rouseff ressaltou o fortalecimento das políticas para o meio rural brasileiro como fundamentais ao desenvolvimento sustentável do país. A presidenta destacou que a força do setor se deve ao crescimento dos investimentos dos últimos anos, na agricultura familiar e no agronegócio, mas também à integração de ações de aumento da produção e produtividade e respeito ao meio ambiente. “Essa é a nossa visão estratégica da agricultura brasileira. Aqui está uma das dimensões políticas mais importantes do nosso futuro como maior fornecedor mundial de alimentos”.

A presidenta apontou as políticas dos planos de safra 2011/2012 como alavancas para a produção dos mercados interno e externo e que “visam facilitar a vida do produtor rural para dar um salto ainda maior de qualidade ao setor”.

Para a agricultura familiar, a presidenta pontuou as principais medidas adotas pelo governo federal para impulsionar o setor, responsável por 70% da produção nacional de alimentos. O fortalecimento da agricultura familiar, disse a presidenta, passa pela oferta dos R$ 16 bilhões em crédito nesta safra, mas também “pela garantia de preços mínimos, seguro agrícola, de uma habitação rural adequada e pelo Suasa que é um incetivo à agricultura familiar”.

Os anúncios fazem parte do Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/ 2012 que combina políticas com foco no aumento da produção sustentável de alimentos, geração de renda no campo e organização econômica dos agricultores familiares, assentados da reforma agrária e povos tradicionais.

Na quinta-feira (1º), o governo do Rio Grande do Sul aderiu ao Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa). Com a incorporação ao os produtos das agroindústrias familiares gaúchas inspecionados pelo Suasa podem ser comercializados em todo o território nacional.

Política regional fortalece o país

Dilma disse que o estímulo para o campo brasileiro passa também pela consolidação de uma política nacional, mas é fundamental dedicar “um olhar regional, um olhar para os estados”. A presidenta atribuiu à parceria do governo federal com o estado do Rio Grande de Sul o sucesso da Expointer, “que espelha a capacidade de inovação e qualidade que está impulsionando a economia gaúcha e fortalecendo o projeto de desenvolvimento sustentável do estado”. Esta Expointer, disse, “ocorre em um ambiente de fortalecimento das relações federativas entre o governo do Rio Grande do Sul e o governo federal e reúne o que há de melhor no Brasil em qualidade, em produção e em tecnologia”.

O governador Tarso Genro frisou que o momento é "de reordenamento da economia produtiva do Estado" e defendeu o crescimento econômico com distribuição de renda. Tarso acrescentou que os efeitos na economia podem ser notados nos setores de produção, desde a agricultura familiar aos produtores pecuários e proprietários de pequenas, médias e grandes propriedades. "A conexão da indústria aqui no Estado, com a qualificação da nossa produção, ocorreu a partir do momento em que nós colocamos aqui dentro um espaço muito importante para a agricultura familiar".

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, apontou este espaço, o pavilhão da agricultura familiar, como um dos exemplos da força da agricultura familiar citada pela presidenta. “O pavilhão é exemplo da pujança econômica da produção familiar e é resultado da política agrícola adotada. Estamos em um momento de crescimento da produção e garantia de comercialização que ajudam a consolidar o crescimento do país”.

fonte: MDA

TRADICIONAL TORNEIO DA INDEPENDÊNCIA DA COMUNIDADE DE UMBURANA






















O Tradicional Torneio da Independência da Comunidade de Umburana recebeu visitante e amigos de várias comunidades rurais e de outras cidades.

A abertura oficial do torneio ocorreu por volta das 08h30min, com direito a hino nacional e a presença de diretores do SINTRAF. O Presidente do SINTRAF José Dário fez a abertura oficial falando da importância do torneio para os desportistas e do empenho que o Sindicato vem dando ao esporte.

Contamos com a ilustre presença de Andréia Pedroza, Assessora do escritório de advocacia Vânia Duwe, que tanto tem contribuído e prestigiado os nossos eventos, Lula Ribeiro, Juliana da EMATER, Josemar da JC, Nego de Mário, também aproveitamos a oportunidade para agradecer de todo coração ao empenho de todos aqueles que contribuíram com a realização do evento, e ao organizador Messias.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

CONVITE


O PRESIDENTE DO SINTRAF DE SANTO ANTONIO, JUNTO COM SUA DIRETORIA CONVIDAM TODA POPULAÇÃO SANTOANTONIENSE, PARA PARTICIPAREM DO TRADICIONAL TORNEIO DA INDEPENDÊNCIA DA COMUNIDADE DE UMBURANA, QUE ACONTECERÁ NO DAI 07 DE SETEMBRO, A PARTIR 8 HORAS.
CONTAMOS COM SUA HONROSA E VALIOSA PRESENÇA, DESDE JÁ AGRADECEMOS PELO COMPARECIMENTO.

ATENCIOSAMENTE,

A DIRETORIA

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Agropecuária tem peso na desaceleração da economia

O produtor Nelson Schreiner, de 70 anos, não economizou adubo e tecnologia para formar quase mil hectares de milho na Estância São Carlos, em Itapeva, sudoeste paulista. Com o frio intenso, a geada atingiu a plantação em pleno desenvolvimento. Para piorar, vieram as chuvas na hora da colheita e ele contabilizou uma quebra de 25% na produção. "Uma pena, pois o preço está muito bom", disse. Não foi só com o milho: o trigo, plantado no inverno, também foi afetado pelas geadas e ele estima perda de 20%. Segundo o IBGE, o PIB da agropecuária ficou estagnado com crescimento zero no segundo trimestre deste ano contra igual trimestre em 2010. Foi o pior resultado desde o último trimestre de 2009.
Os produtores apontam as condições climáticas adversas como responsáveis pela desaceleração no desempenho da agropecuária no segundo trimestre deste ano. "Os preços agrícolas estão excelentes, com a soja batendo na casa de R$ 55 a saca e o milho a R$ 30, mas a produção não saiu como se esperava", diz o gerente geral da Cooperativa Agrícola de Capão Bonito (CACB), Luiz Carlos Mariotto. "O que faltou foi a ajuda de São Pedro". Nas principais regiões produtoras de São Paulo, Paraná e Mato Grosso, o milho safrinha foi afetado tanto pela estiagem logo após o plantio, como pelas baixas temperaturas e geadas na fase de desenvolvimento das lavouras.As chuvas vieram na hora da colheita, afetando a qualidade do grão. De acordo com Mariotto, as perdas oscilaram entre 30% e 40%. Para o trigo, os efeitos foram ainda piores: além da quebra de até 50% na produção, a qualidade do grão foi afetada pelas chuvas.PecuáriaO setor pecuário também sofreu perda de renda por falta de escala de produção, segundo o pecuarista José Fernandez Lopez Neto, de Itapeva. Apesar de os preços da carne bovina terem se mantido em patamares históricos elevados, a produção não vem crescendo na proporção do consumo. Muitos criadores saíram da atividade, diz ele.O presidente da Câmara Setorial da Carne Bovina da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo, Alfredo Ferreira Neves Filho, atribui parte do fraco desempenho da agricultura à queda de exportação da carne bovina, agravada pelo embargo da Rússia, em maio, mas cujos reflexos ainda estão sendo assimilados pelo setor. Ferreira Filho disse problemas internos - como a saúde das empresas frigoríficas, alto custo de produção e política tributária ineficiente - e externos, como embargos de países compradores e câmbio baixo, impedem o crescimento da atividade e inibem novos investimentos dos pecuaristas. Ferreira Neves lembrou que no primeiro semestre as exportações da carne bovina brasileira caíram 16% em volume em relação ao mesmo período de 2010 só se mantendo positiva por causa do preço do produto brasileiro, que foi valorizado.


fonte: tribunadonorte

III CONFERÊNCIA ESTADUAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL DO RN




OBJETIVO PRINCIPAL

Construir compromissos para efetivar o direito humano à alimentação adequada e saudável, previsto no artigo 6º da constituição federal, e promover a soberania alimentar por meio da implementação da política e do sistema nacional de segurança alimentar nutricional (SISAN) nas esferas de governo e com a participação da sociedade.


OBJETIVO ESPECÍFICOS

1- Analisar os avanços, as ameaças e as perspectivas para a efetivação do direito humano à alimentação adequada e saudável para a promoção da soberania alimentar em âmbito nacional e internacional;
2- Apresentar recomendações relacionadas ao plano nacional de segurança alimentar e nutricional;
3- Avaliar e fazer recomendações para avançar e qualificar o processo de implementação do SISAN nas 3 esferas de governo, visando o fortalecimento da intesetorialidade, da exigibilidade do direito humano à alimentação adequada e saudável e da participação e do controle social;
4- Sensibilizar, mobilizar e comprometer os atores a adesão do SISAN e a construção do pacto de gestão pelo direito humano à alimentação adequada e saudável.

PROGRAMAÇÃO:
  • Credenciamento dos delegados e convidados;
  • Solenidade de abertura com a governadora do estado, secretário de estado do trabalho, habitação e assistência social, presidente do CONSEA Nacional;
  • Conferência de abertura: alimentação adequada e saudável: direito de todos. Conferencista: Renato Maluf - Presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - CONSEA.
  • Leitura e aprovação de regulamento das plenárias;
  • Apresentação dos painéis, coordenação: mesa diretora dos trabalhos: eixo1 - avanços, ameaças e perspectivas para a efetivação do direito humano á alimentação adequada e saudável e da soberania alimentar. Palestrante: Airton Schoroeder - Presidente do CONESAN RN; eixo 2 e 3: sistema, política e plano nacional de segurança alimentar e nutricional. Palestrante: Silvino Heck - Membro da CAISAN;
  • Escolha de delegados a IV CNSAN;
  • Plenária Final da III Confer~encia de SAN do RN: votações das moções, homolçogação dos delegados, apresentação dos relatórios das sub-plenárias, coordenação: mesa diretora dos trabalhos;
  • Declaração política, apresentação e votação: coordenador - Airton Schoereder;
  • Encerramento.