sexta-feira, 15 de julho de 2011

Chávez fará tratamento de câncer no Brasil

Presidente do Brasil Dilma Rousseff e o Presidente da Venezuela Hugo Chavez



O presidente Hugo Chávez, da Venezuela, aceitou a oferta da presidenta Dilma Rousseff para se tratar de um câncer "na região pélvica" em um hospital de São Paulo. O comunicado da aceitação foi feito ontem, em um encontro no Planalto que reuniu a presidenta Dilma; o chanceler venezuelano, Nicolas Maduro; o embaixador do país em Brasília, Maximilien Sánchez Arveláiz, e o assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, ministro Marco Aurélio Garcia.
A tendência é que o tratamento seja no hospital Sírio-Libanês. Maduro veio ao Brasil em viagem sigilosa, sem agenda oficial e sem anúncio do encontro no Planalto com Dilma. A presidenta havia feito a oferta logo que soube que Hugo Chávez, 56 anos, havia feito em Havana (Cuba), no mês passado, cirurgia de retirada de um tumor cancerígeno.O Grupo Estado apurou que o convencimento definitivo aconteceu em 5 de julho, quando, em Caracas, foi comemorado o bicentenário da independência da Venezuela. Na ocasião, estavam presentes os presidentes da Bolívia, Paraguai e Uruguai - respectivamente, Evo Morales, Fernando Lugo e José Mujica - e de, praticamente, todos os chanceleres latino-americanos.Após o fim do desfile, os três presidentes foram levados ao Palácio de Miraflores para um rápido encontro com Chávez. Ele agradeceu a presença dos três e fez uma saudação especial a Lugo, que se recuperou de câncer linfático após semanas de tratamento no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Lugo, relatou ao Grupo Estado um diplomata venezuelano, disse a Chávez que ele deveria aceitar a oferta da presidenta Dilma porque ele foi salvo pelos médicos do hospital brasileiro.No dia 10 de junho, Chávez se submeteu a uma cirurgia para a retirada de um tumor na região pélvica. Dias depois, ele confirmou o diagnóstico de câncer. Não há detalhes sobre que tipo de tumor o atinge. O tratamento seguido por Chávez inclui repouso, remédios e redução de atividades. Ele não mencionou quimioterapia. Enquanto estava em Havana, o venezuelano foi acompanhado por Fidel Castro.


fonte: tribunadonorte

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