quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Governo do Estado inicia nesta quarta o levantamento das demandas já visando a distribuição de sementes em 2011

A distribuição de sementes normalmente é feita entre janeiro e março de cada ano, mas para 2011 o Governo do Estado já vai iniciar o planejamento neste mês de setembro. Seguindo a determinação do governador Iberê Ferreira de Souza, a partir desta quarta-feira (1º) a Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sape) começa o trabalho de levantamento das demandas em todos os 860 bancos de sementes do Rio Grande do Norte. A projeção é que o investimento seja de aproximadamente R$ 3,6 milhões e o benefício alcance mais de 30 mil agricultores potiguares.

“Nossa idéia central é trabalhar com antecedência para evitar qualquer contratempo e garantir que todos os produtores rurais do Estado estejam as sementes prontas para plantação logo no mês de janeiro”, disse Iberê Ferreira.

Este ano, o Governo do Estado investiu R$ 2,7 milhões e distribuiu 210 mil quilos de sementes de milho, feijão, sorgo e algodão e 150 mil mudas de cajueiro anão precoce. No total, 27.878 agricultores foram beneficiados em 824 bancos de sementes em 130 municípios. Em comparação com 2009, o crescimento foi de 35,75%, já que eram 607 bancos existentes reunindo 20.481 produtores rurais de 108 municípios.


Febre Aftosa


Nesta quarta-feira (1º) o secretário de Agricultura, Francisco das Chagas, estará em Brasília para uma audiência no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Ele vai representar o governador Iberê Ferreira levando dois pleitos importantes ao ministro Wagner Rossi. O primeiro é pedir uma nova reclassificação para o Rio Grande do Norte em relação à febre aftosa. Em 2008 o Estado passou de área de risco desconhecido para área de médio risco com vacinação, e agora o objetivo passar a ser risco livre com vacinação.

“Dos Estados do Nordeste, só a Bahia e Sergipe são áreas livres com vacinação. Há anos não temos nenhum caso registrado, estamos sempre cumprindo nossas obrigações com todos os cuidados com a inspeção agropecuária. Já temos totais condições de sermos novamente reclassificados e dar um novo impulso econômico ao setor”, destacou o governador.

A outra solicitação é que os recursos a serem aplicados em sanidade animal sejam geridos assim como os do Sistema Único de Saúde (SUS). A idéia é que não existam mais contingenciamentos e a verba seja liberada de forma imediata, sempre que haja necessidades emergenciais.

“Sanidade animal tem que ser tratada como um problema de saúde pública, até porque as doenças são transmitidas para o homem também. É um pleito justo e contamos com a sensibilidade do ministro”, afirmou Francisco das Chagas.

FONTE: GOVERNO DO RN

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