sábado, 6 de agosto de 2011
Lei Maria da Penha completa cinco anos amanhã
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Agricultores familiares terão facilitadores para compra de terras
Nesta terça e quarta-feira (2 e 3 de agosto) o Centro Diocesano em Itapeva, sedia o Seminário Regional do Projeto de Promoção e Adesão ao Crédito Fundiário. Coordenado pela FETRAF-BRASIL, o projeto é desenvolvido em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário por meio da Secretaria de Reordenamento Agrário (SRA/MDA).
Com o objetivo de instruir os assessores técnicos quanto ao funcionamento do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) para que possam auxiliar os agricultores familiares em todo o processo da compra da terra e fomento para atividade produtiva, o projeto, com a realização de seminários e atividades de capacitação, visa promover o desenvolvimento da política pública.
Para Marco Antonio Augusto Pimentel, coordenador do Projeto e secretário de Finanças da FETRAF-BRASIL, os movimentos sociais precisam cada vez mais se preparar para ajudar na construção das políticas públicas, em especial do crédito fundiário.
“Com esse seminário nossa intenção é apontar direções para que numa parceria entre movimentos [social e sindical], governo federal e Unidades Técnicas Estaduais (UTEs) possamos de fato, viabilizar o acesso ao crédito. Ele é uma política que engloba tudo. O sonho da casa própria, da produção, do desenvolvimento, da oportunidade para os jovens”, explicou Pimentel.
Durante o seminário, que contou com a presença de representantes do Banco do Brasil, UTEs de Minas Gerais e São Paulo, e assessores técnicos dos referidos estados e de Santa Catarina, foram expostas as dificuldades que os agricultores familiares enfrentam para acessar o PNCF. Dentre elas, a falta de informação dos produtores sobre o funcionamento do Programa e, regularização das famílias que acessaram o Banco da Terra.
No que se refere ao Banco da Terra, política criada em 1998, que possibilitava a aquisição da terra e a implantação da atividade produtiva para grupos, Nivaldo de Siqueira Gomes, presidente da Federação da Agricultura Familiar do Estado de São Paulo (FAF/SP), aponta para a necessidade de regularizar a situação das famílias do BT nos moldes do PNCF.
“O Banco da Terra era uma política de substituição à reforma agrária estabelecida no modelo produtivo por meio de projetos coletivos onde o agricultor não tinha liberdade para diversificar a produção e detinha-se ao que o projeto determinava. Nós sempre fomos contra a implantação dessa política. Hoje, precisamos resolver a situação das famílias que de certa forma estão abandonadas, não tem crédito, assistência técnica. Tocam como podem a produção”, explicou.
Ao explicar a situação da UTE em São Paulo, Andiara Altomare, relembrou que assim como a FAF/SP, a UTE também foi contra o Banco da Terra, que foi operacionalizado pela Força Sindical e alguns sindicatos. Somente a partir de 2005, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) procurou a Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp) para que nos moldes do PNCF o Instituto operacionalizasse o programa.
Por meio de contrato assinado entre Ministério e Itesp em 2009, o Instituto recebe recurso repassado pela Caixa Econômica Federal para fazer a regularização [social e renegociação de dívidas] e, a revitalização, que consiste na prestação de serviço de assistência técnica às famílias do BT e PNCF. Hoje, o Itesp conta com 15 técnicos para atendimento específico dessas famílias em todo o estado e, embora disponha do recurso, enfrenta junto à CEF barreiras para acesso, já que a mesma não sabe como operacionalizar o montante.
Ao todo, o estado de São Paulo, conta com o passivo de 2 mil famílias do Banco da Terra. O PNCF desde 2005, apresenta demanda no total de 1.600 famílias, das quais apenas 600 obtiveram acesso ao crédito fundiário.
De acordo com Andiara, três fatores principais impedem que famílias tenham o benefício do crédito, sendo a disputa do mercado de terras; a inadimplência com instituições financeiras e/ou irregularidades com o Cadastro de Pessoa Física (CPF) e; por último, qualidade de projetos.
Assim como em São Paulo, a UTE Minas também encontra dificuldades no que se refere a quantidade insuficiente de técnicos. Atualmente, a UTE Minas conta com 12.
Segundo Vanessa Gaudereto, da UTE mineira, o excesso de burocracia na análise das propostas nas agências bancárias também é fator que atrasa o andamento do processo. Muitas vezes, uma proposta demora cerca de dois anos para ser atendida.
Santa Catarina
Nos dias 21 e 22 de julho, o seminário de capacitação dos técnicos ocorreu em Santa Catarina. Na mesma dinâmica, lideranças regionais e assessores técnicos participaram da atividade de capacitação.
fonte: fetraf.org.br
Plenária sobre segurança alimentar e nutricional

Ao denominar sua vitória como coletiva na eleição para o cargo de diretor Geral da FAO em junho deste ano, Graziano, elencou ‘tarefas’ que precisam ser realizadas. “Primeiro é necessário ter clareza do porquê ganhamos (a eleição). Hoje, quem trabalha fora do país, nota uma mudança fundamental”.
Segundo Graziano, “o Brasil é referência de um país de sucesso e a referência de um político, um presidente [Luis Inácio Lula da Silva] reconhecido pelas políticas de sucesso, é a nova cara do Brasil. Essa foi a grande razão da vitória. A expectativa que o Brasil representa no mundo de encontrar um novo caminho de desenvolvimento, onde ele pode ser a ponte entre os países desenvolvidos e o novo processo”.
Num segundo momento, em que Graziano, nomeou de qualificação da vitória, o diretor explica que como ganhou a eleição com a diferença de apenas um voto, demonstra a coletividade e o esforço de políticos brasileiros, da participação do Brasil nos espaços de discussão nos fóruns internacionais, conselhos, as ações no G-20 e agora, o Brics [Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul], que patrocinaram e fizeram campanha, assim como da militância petista, e da união da América Latina e Caribe.
Para Graziano, o Brasil está no limiar da virada institucional, onde deixa de ser um pais receptor de ajuda internacional e passa a ser doador.
“É essa a expectativa criada em torno do Brasil e nós temos que começar essa virada do mesmo jeito que conseguimos superar a dicotomia entre programas emergenciais e programas estruturais. Nós temos conseguido impor essa a ideia de que ao fazer a ajuda humanitária nós temos que criar condições de fazer a recuperação dos povos em situação de vulnerabilidade, criando condições de trabalho para que ele possa superar as dificuldades”, explicou.
No que se refere a participação da sociedade civil no processo de construção de uma política interna e externa com a atuação brasileira, Elisângela Araújo, coordenadora Geral da FETRAF-BRASIL, apontou para a importante oportunidade de ver o Brasil, numa posição de contribuinte para com nações que estão em situação de pobreza. “Todos nós estamos de parabéns por essa riqueza, por esse momento de construção e proposições políticas internas e externas.
“A nossa contribuição nesse diálogo nos fortalece, no sentido de garantir as grandes políticas sociais que devem ser efetivadas no Brasil e no mundo. A agricultura familiar brasileira está orgulhosa em ter esse espaço na FAO e, acreditamos muito na capacidade de Graziano, na inovação e construção desse novo momento. Com a contribuição de outros atores sociais e do coletivo do governo brasileiro muito mais será feito para termos outra realidade no Brasil e no mundo.
Participaram da a XXIV Plenária do Consea Tereza Campelo, ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Luiza Barrios, ministra Chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Nazareno Fonteles, deputado Federal, presidente da Frente Parlamentar de Segurança Alimentar.
No decorrer da tarde, a Plenária continua com a presença de Alexandre Padilha, ministro da saúde.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
LUTO NA EDUCAÇÃO DE SANTO ANTONIO: MORRE A PROFESSORA ROSELÂNIA MIGUEL

É com muito pesar que o SINTRAF de Santo Antonio, comunica o falecimento da Professora Roselânia Maria Miguel , ocorrido na tarde de ontem em um hospital em Natal.
Roselânia que durante toda a sua vida,dedicou-se a educação de nosso município , irá fazer uma grande falta para todos nós.
O Sintraf de Santo Antonio , vem por meio deste nosso espaço, solidarizar-se com toda a família , parentes e amigos de nossa amiga Roselânia e também em especial o nosso companheiro Francicarlos Santos , que é genro da mesma.
Que o Senhor possa confortar toda a família , que neste momento chora a falta dessa ente querida e que Deus possa colocá-la em um bom lugar.
ATENCIOSAMENTE: DIREÇÃO DO SINTRAF DE SANTO ANTONIO
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
domingo, 31 de julho de 2011
O deficit americano e o melão do RN
