sexta-feira, 27 de maio de 2011

Mulheres do campo terão oficina nacional de capacitação

foto: fetrafbrasil


Na última quinta-feira (25), dirigentes da FETRAF-BRASIL estiveram audiência com Andrea Lorena Butto Zarzar, do Programa de Igualdade de Gênero, Raça e Etnia, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Em discussão, a criação de cursos de qualificação e formação e agilidade no processo de contratação do Programa Nacional de Fortalecimento (Pronaf) da Mulher.

De acordo com Andreia, a secretaria de Política para as Mulheres destinou no último período R$ 5 milhões para assistência técnica e, R$ 10 milhões para cursos de organização dos projetos produtivos.

“As mulheres contribuem no processo de produção e precisam de políticas que incentivem as práticas voltadas especificamente para organização delas, tanto no que se refere à capacitação das companheiras, para elaboração de projetos, quanto para criação das agroindústrias, para que elas possam também conduzir esse processo”, explanou Elisângela Araújo, coordenadora Geral da FETRAF-BRASIL.

Em algumas semanas a FETRAF-BRASIL enviará o projeto de realização da Oficina Nacional de Capacitação para organização da produção voltada para a mulher com a participação de 30 agricultoras familiares.

Uma medida significativa para ampliar a participação econômica das mulheres na produção é a obrigatoriedade de que 40% dos agricultores familiares envolvidos no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) devem ser mulheres.

No que se refere ao Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural (PNDTR), Andrea, assumiu compromisso de cobrar maior envolvimento dos parceiros para que, além de aprimorar o Programa, ele possa também emitir segunda via do registro geral (RG). A secretária também fará intervenção na criação dos comitês de mulheres nos Território da Cidadania.

A FETRAF-BRASIL apresentará mapeamento sobre a atuação da entidade nos Territórios para que os locais com maior avanço da organização sirvam de embasamento para ampliação das políticas em outras regiões.

colaboração: fetrafbrasil

CONTINUAÇÃO VII JORNADA DE LUTAS DA AGRICULTURA FAMILIAR E REFORMA AGRÁRIA

foto: fetrafsul



foto: fetrafsul



“O Brasil será uma potência na produção de alimentos e na preservação ambiental, retrocesso nunca!"


Brasília, 26/05/2011. Na tarde desta quinta feira a Presidente Dilma Roussef recebeu a FETRAF BRASIL para uma audiência no Palácio do Planalto. A Coordenadora Geral da FETRAF BRASIL, Elizangela Araújo, explicou as principais necessidades da Agricultura Familiar, a presidente respondeu aos questionamentos com diversas medidas para o setor e afirmou: “A partir de agora o diálogo com a entidade será permanente”.
Dilma afirmou que tem o entendimento de que os diferentes não podem ser tratados de forma igual, e compreende as necessidades específicas da Agricultura Familiar. Esta frase antecedeu a declaração de que a presidente não admitirá retrocessos na questão ambiental: “O Brasil pode ser uma potência na produção de alimentos e na preservação ambiental, retrocesso nunca!”
O encontro foi aberto por Gilberto Carvalho que falou da satisfação em receber os agricultores: “Cada vez que gente da qualidade de vocês vêm a esta casa é que ela faz sentido”. Na explanação da coordenadora Elizangela esta apresenta as principais preocupações da Agricultura Familiar: A sucessão das propriedades, juventude, assistência técnica, educação, reforma agrária, sistema de Inspeção federal, organização das cooperativas e unidades produtivas, meio ambiente e sobre-tudo geração de renda: “queremos ter renda e acesso ao consumo.”

Dilma reafirmou todos os compromissos assumidos com a Agricultura Familiar no Encontro da Habitação em Chapecó (2010), garantindo que este não será a último momento do ano com a presidência. Na audiência anunciou 16 bilhões em financiamento para este Plano Safra e 30 milhões para o PNCF – Programa Nacional de Crédito Fundiário. Para assistência técnica serão destinados 127 milhões para 700 mil famílias e no 2º semestre este valor deve ter reajuste.
Com relação a renda, a presidente anunciou uma nova politica de garantia de preços mínimos para a Agricultura Familiar (PGPM). Outra medida é uma negociação que o Governo Federal está realizando com grandes redes de supermercados para a comercialização de produtos da AF em escala; “Além do PAA- Programa de Aquisição de Alimentos, o PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar, a AF terá em breve uma nova alternativa de comercialização”.
No programa Minha Casa Minha Vida II que será lançado, foi incluída a reforma de imóveis rurais (G1). A Caixa Econômica terá uma superintendência para atender as necessidades específicas do setor. O Banco do Brasil também passará a atender a habitação rural. A presidente se comprometeu ainda em realizar políticas específicas para a educação, saúde da mulher e juventude.
Na audiência estiveram presente lideranças da Fetraf-Sul, Celso Ludwig, coordenador geral da entidade, Roberto Balen, Neveraldo Oliboni e Alexandre Bergamin, coordenadores dos estados do RS, PR e SC respectivamente. O ministro Afonso Florence também acompanhou a audiência.

fonte: fetrafsul.org.br










quinta-feira, 26 de maio de 2011

RESULTADOS DO 2º DIA DE JORNADA DE LUTAS

SDT tem determinação de criar Frente de Cooperativismo da Agricultura Familiar

foto fetraf brasil

Escrito por Fernanda Silva- IMPRENSA FETRAF-BRASIL

Reunidos na manhã desta quarta-feira (25), com a Secretaria de Desenvolvimento Territorial (SDT), dirigentes da FETRAF-BRASIL discutiram a necessidade de ampliação dos territórios da cidadania, criação de centrais de distribuição dos produtos da agricultura familiar e, fortalecimento e organização das cooperativas. A SDT irá estreitar a relação com FETRAF-BRASIL para traçar diretrizes para atender a demanda. A agregação de municípios aos Territórios da Cidadania e a questão da juventude compõe as metas de atendimento das propostas apresentadas.

Desde o ano passado a entidade reivindica apoio da secretaria no que se refere ao fortalecimento das cooperativas. Embora elas enfrentem dificuldades tanto para implantação de infra-estrutura quanto no que se refere a gestão, segundo Elisângela Araújo, coordenadora Geral da FETRAF-BRASIL isso não é justificativa para não incentivar a organização das cooperativas.

“Há dois anos reivindicamos incentivo para fortalecer nossas cooperativas. Seja com as cooperativas de produção e comercialização e de habitação, no contexto das que já existem que temos que fortalecer com a contribuição da SDT e MAPA (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento) para realizar cursos de capacitação para melhorar a gestão e criar cooperativas onde não existe”.

O departamento de Dinamização Econômica e Cooperativismo apresentará mapeamento da base de serviço da SDT em reunião com a FETRAF-BRASIL na segunda semana de junho. A entidade, por sua vez, apresentará a demanda dos locais que já contam a base, mas precisam avançar no cooperativismo e, os lugares que necessitam da criação das mesmas.

Jerônimo Rodrigues de Souza, secretário do Desenvolvimento Territorial mencionou a importância da reivindicação da FETRAF-BRASIL de que haja articulação entre os ministérios e citou a habitação como exemplo. “Políticas públicas como habitação não são desenvolvidas se não tiver energia elétrica, saneamento, estradas, etc”.

No contexto em que entidade, via Cooperativa de Habitação dos Agricultores Familiares (Cooperhaf) viabiliza a construção de moradias, as outras políticas que permeiam a questão da casa que na compreensão da FETRAF-BRASIL não pode ser considerada apenas como a unidade habitacional, o grupo especial para acesso ao Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR) tem sido excluído.

“Não é a casa que temos que discutir, mas a família. O trabalho que a FETRAF desenvolve na habitação não tem conseguido atingir aqueles que estão em situação de extrema fragilidade social”, explicou. A falta de regularização fundiária, documentação pessoal e até estrutura da própria organização tem impedido o atendimento à esse público. Para fortalecer as cooperativas de habitação, a FETRAF-BRASIL apresentará estratégias e diretrizes para alcançar este objetivo.

Sobre os Territórios da Cidadania o secretário informou que a coordenação do programa está em fase de discussão.

“Antes ela era comandada pela Casa Civil, mas na atual conjuntura, o programa não cabe mais na Casa. Portanto, temos três opções, ministério do Planejamento, Desenvolvimento Social ou secretaria Geral”.

Com corte no orçamento, esse ano a SDT terá R$ 350 mil para investimento nos territórios e não será possível ampliá-los, mas irá estabelecer agendas como os estados que tem municípios caracterizados como pré-territoriais para que, em acordos com governos estaduais sejam agregados.

Preocupados com a educação e a juventude rural, a SDT encaminha decisões sobre Escolas Famílias Agrícolas (EFAs) e apoia conferências. Objetivo é contar com outros setores do governo para articular as ações.

“A SDT tem clareza da importância da juventude para o desenvolvimento sustentável e da sucessão nas propriedades por isso abraçamos a questão, juntamente com o Condraf (Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável) e estamos apoiando a realização das conferências para que contribuam politicamente para o debate da sustentabilidade”, expôs Fernanda Costa Corezola, do Departamento de Ações de Desenvolvimento Territorial.

Superintendências da Conab terão gerências da agricultura familiar

foto fetraf brasil

Escrito por Fernanda Silva – IMPRENSA FETRAF-BRASIL

A falta de recursos para operacionalização constante do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), a não adequação dos preços de referência que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) paga pelos produtos aos agricultores familiares e, a falta de armazéns para estoque de produtos foram temas cobrados pela agricultura familiar na manhã de terça-feira (24).

A agricultura familiar precisa da intervenção do governo para que a produção de alimentos e a sobrevivência dos trabalhadores do campo não sejam comprometidas pelas oscilações de negociação de mercado. Para isso, o Programa de Garantia de Preços Mínimos específico para agricultura familiar é fundamental para conter essas oscilações.

Um dos fatores que devem ser revertidos é a inconstância do PAA que fica meses sem executar prejudicando o escoamento da produção. A liberação de recursos é urgente. A Companhia teve repasse de R$ 150 milhões para empregar no Programa. Agora, aguarda destinação de R$ 100 milhões e tenta garantir suplementação de R$ 300 milhões, para chegar ao mesmo montante do ano passado, R$ 600 mi.

A demora no processo de renovação dos projetos também dificulta o trabalho. Uma das reivindicações da entidade é que sejam renovados automaticamente.

No que se refere a ampliação do número de famílias atendidas pelo Programa, Evangevaldo Moreira dos Santos, presidente da Conab, disse que pretende ampliar em 50% o número de agricultores familiares envolvidos no programa. Além disso, será criada, após um ano de espera, as gerências da agricultura familiar em cada superintendência.

Com a falta de armazéns para os produtos da agricultura familiar os produtores arcam com prejuízos ao precisarem terceirizar os serviços de processamento de alimentos para depois vender para a Conab.

Para Evangevaldo, as reivindicações da agricultura familiar são o mínimo que a Companhia deve fazer para garantir a sobrevivência dos agricultores familiares. Entretanto, somente sexta-feira (27), entregará à FETRAF-BRASIL respostas concretas quanto à demanda apresentada.


Federação indica reformulação no Programa Nacional de Crédito Fundiário

Escrito por Fernanda Silva – IMPRENSA FETRAF-BRASIL

Explicitado em três aspectos a proposta de reformulação do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) prevê a simplificação e desburocratização em dois sentidos, sendo na análise da proposta – que hoje demora em média dois anos para ser realizada – e, agilidade da liberação dos recursos.

“Na nossa proposta, apenas a aprovação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável dos municípios bastaria para analisar a proposta e contratar. À exemplo do Programa Mais Alimento”, explicou Alexandre Bergamin, coordenador de política agrária da FETRAF-BRASIL.

Adhemar Lopes de Almeida, secretário de Reordenamento Agrário (SRA), de pronto aceitou a sugestão da FETRAF-BRASIL para construir conjuntamente a dinâmica do novo procedimento.

Ao apresentar a proposta de juro zero para o PNCF, Almeida sinalizou que o Projeto de Lei 01/2001 propõe uma série de ações da lei complementar como ampliação do prazo de financiamento, juros no teto máximo de 2% e, nenhuma cobrança de juros no prazo de carência. A FETRAF-BRASIL defenderá essa proposta no dia 8 e 9 de junho, no seminário nacional de crédito fundiário, além de trabalhar pela votação do PL.

Durante a audiência foi mencionado a possibilidade de aquisição de imóveis rurais por membros da própria família. O secretário informou que já existe também PL, de 2007, que prevê essa possibilidade. Próximo passo da FETRAF-BRASIL será trabalhar para que este seja votado.

Regularização Fundiária

“Regularização fundiária está na pasta da Secretaria de Reordenamento Agrário porque é um tema transversal às diversas políticas de governo, como habitação, o Programa de Crédito Fundiário (PNCF) e as políticas dos territórios”, disse Marco Antonio Augusto Pimentel, secretário de Gestão e Finanças da FETRAF-BRASIL.

À SRA, a entidade expôs a insatisfação com o não cumprimento do registro em cartório do documento que regulariza a propriedade por meio das ações conjuntas das unidades técnicas da SRA/Ministério do Desenvolvimento Agrário, onde a empresa por meio de contratação no processo de licitação executa a parte técnica, assim como também o georreferenciamento. Adhemar, reafirmou o compromisso com a entidade. “O documento emitido pelas unidades técnicas serão registrados em cartório e, nos locais que tivermos problemas o ministério irá intervir”. Vale ressaltar que os maiores gargalos da regularização fundiária encontram-se nos locais que necessitam de ações emergências de desenvolvimento.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Presidente Dilma derruba o 'kit gay' do MEC


A presidente da República, Dilma Rousseff, decidiu vetar o programa do Ministério da Educação chamado de 'kit gay' pelos opositores - a bancada evangélica e cristã e, principalmente, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), informa em primeira mão Leandro Mazzini no blog Informe JB

"A presidenta Dilma não gostou dos vídeos, achou o material inadequado, e determinou que não circule oficialmente. Estão suspensas todas as produções de materiais que falem dessas questões", confirmou o secretário-geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho.

De acordo com Carvalho, o combate à homofobia nas escolas deve continuar, mas ele destaca que todos os setores da educação do Congresso e da sociedade devem participar da produção dos materiais. O ministro também negou que a decisão foi motivada pela pressão das bancadas religiosas.
O deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), que participou do encontro no qual ficou decidido o veto, chegou a afirmar que a bancada estava disposta a utilizar o caso do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, como forma de pressionar o governo. Garotinho afirmou ainda que parlamentares decidiram abrir uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para apurar a contratação de uma ONG sem licitação pelo MEC para produzir o material anti-homofóbico. De acordo com Garotinho, o valor do contrato é de R$ 1,8 milhão.
Ministro da Educação diz desconhecer 'kit gay' em circulação
O ministro da Educação, Fernando Haddad, já havia se pronunciado a respeito do 'kit gay' semana passada, negando que o material em circulação seja oficial do MEC. No total, são três vídeos - disponíveis na internet - e quatro cartilhas.
"O material que vi circulando não é do MEC. Vários dos materiais que foram distribuídos não são do MEC. Vim esclarecer que não são. A maioria do material que me foi apresentado aqui não é do MEC, estão atribuindo ao MEC um material que não é oficial. Todo ao material do MEC está em domínio público, qualquer pessoa pode fazer o download pelo site do ministério", disse.
De acordo com o ministro, nenhum material foi distribuído para as escolas e todos devem passar pela aprovação da Comissão de Publicação da pasta. As cartilhas e os vídeos estão sendo produzidos por uma empresa terceirizada pelo ministério.
"Recebemos o material, o convênio está em ordem, o material vai para a Comissão de Publicação para um debate interno, material todo. Só se torna oficial quando aprovado na comissão, o que ainda não aconteceu. A comissão vai ouvir secretários estaduais e municipais de educação, alguns parlamentares pediram para participar da reunião e participarão", afirmou.
O material didático que contém cartilha, cartazes, folders e cinco vídeos educativos vem dividindo opiniões e provocando discussões inflamadas. A principal crítica é que estimularia a homossexulidade entre crianças e adolescentes.
A proposta do Ministério da Educação era distribuir o kit inicialmente em 6 mil escolas públicas já em 2011.


fonte: acritica.net

Gerências regionais e a criação de uma Política de Preços Mínimos

foto: fetrafsul

Foram as conquistas da Agricultura Familiar na CONAB

Brasília - 24/05/2011. Na manhã desta terça feira, a Fetraf Sul em parceria com a Fetraf Brasil realizou audiência na CONAB – Central Nacional de Abastecimento, para discutir a atuação da companhia na aplicação dos programas públicos para a agricultura familiar. Cerca de 20 pessoas participaram do encontro, representantes da FETRAF SUL, FETRAF BRASIL.

A delegação foi recebida por Evangevaldo Moreira dos Santos, o novo presidente da companhia, que assumiu há pouco mais de 30 dias. O ministro elogiou o trabalho da FETRAF dizendo que a representatividade da base sindical é fundamental para a CONAB.

Alexandre Bergamin, coordenador da Fetraf Sul- SC, explicou que os principais pontos de reivindicação da agricultura familiar: Renda, endividamento, sucessão das propriedades e habitação. O debate principal foi a questão da renda na Agricultura Familiar. Uma importante conquista foi o anuncio da criação da Secretaria Especial para atendimento da agricultura familiar em cada superintendência da CONAB nos estados, que deverá ser implantada a curto prazo.

Os dirigentes levantaram as necessidades de garantia de preços mínimos para a AF, com valores regionalizados de acordo com o custo da produção e a inclusão de novos produtos como o frango, batata, entre outros, no PGPAF. Bergamin, ressaltou ainda a institucionalização do programa, para que ela seja uma política de estado.

O coordenador geral da Fetraf Sul, Celso Ludwig explicou que este ano a safra quase dobrou, mas não existe estrutura de armazenamento, que é de responsabilidade da CONAB, o dificulta ainda mais a vida do agricultor familiar. O armazenamento pode aumentar a eficiência do setor. Outra dificuldade levantada pelo coordenador foi a inconstância na comercialização através do PAA o que gera insegurança por parte dos produtores: “A intervenção do governo é fundamental, porque o mercado oscila muito, e para manter o agricultor na atividade é preciso garantir o custeio da produção e sobrevivência do agricultor”

O presidente da CONAB reconheceu a importância da federação: “Ninguém melhor que vocês conhecem a realidade do campo, a presidente Dilma nos falou que uma das prioridades do governo é a Agricultura Familiar”. O ministro considerou as reivindicações muito justas, e disse que dar sustentação a AF é o mínimo que a CONAB pode fazer. Apenas 15% dos agricultores acessam o PAA, entre as metas da nova gestão da companhia, está o alcance de 50% dos produtores o mais rápido possível no Programa de Aquisição de Alimentos.
Ao final da Audiência Celso Ludwig entregou vinho produzido no Sul do país para o presidente da CONAB.



Contribuição: imprensa FETRAFSUL

Cultura para juventude da Agricultura Familiar

Coordenador Geral da FETRAF-CE Júnior e Cleonice Back da FETRA SUL


Em audiência no Ministério da Cultura a Secretária Morgana Eneile atendeu cerca de 20 integrantes da Fetraf Sul e Fetraf Brasil. As reivindicações foram difusão de atividades culturais nas comunidades rurais, entre os pontos específicos a criação de Bibliotecas e videotecas Rurais, bandas musicais e estrutura para montagem de centros culturais nas comunidades do interior. Todas estas atividades com incentivo do Governo Federal para promover o acesso a cultura e ao lazer.

No diálogo, Douglas e Cleonice Back da FETRAF SUL apresentaram as atividades do III Acampamento da Juventude da Agricultura Familiar. A sucessão é o que mais preocupa entre os pontos levantados no acampamento. No encontro foi sugerida a criação de um Kit Cultura itinerante que pudesse levar cinema e teatro as comunidades rurais.

Os representantes da FETRAF explicaram que a maioria dos jovens agricultores nunca assistiu a uma peça de teatro ou foram ao cinema, por isso foi solicitado o apoio de infra-estrutura para gerar espaços de cultura ou centros culturais. Locais para a manifestação cultural que auxiliariam na manutenção do jovem no campo.

Morgana aceitou as sugestões e pediu da Fetraf uma contra partida que seria um levantamento das realidades culturais locais, em que os projetos já existentes pudessem ser ampliados para o meio rural, ou mesmo fosse possível utilizar espaços comunitários para atividades culturais de forma sistematizada: “Nesta nova gestão percebemos que o ministério teve muitos avanços, mas que o meio rural não foi contemplado, agora estamos articulando todas as políticas de cultura sob a óptica do meio rural e isso muda toda a forma de pensar os projetos”. Morgana explicou que neste sentido foram lançados os editais dos “Micro projetos culturais”, que são instrumentos para “pessoa física”. Os projetos como a gravação de CD, registro cultural ou eventos, podem ser contemplados através do edital. O teto de cada projeto é de 8 mil Reais e será lançado um novo edital ainda em 2011.

A partir da audiência, a idéia é lançar editais específicos para agricultura. O Ministério da Cultura poderá incentivar ainda o calendário cultural de eventos FETRAF BRASIL, que será repassado ao ministério. Morgana explicou que está em fase de criação de projetos inter-relacionados entre juventude e cultura que deverá contemplar a agricultura familiar. Nos próximos dias serão encaminhados os projetos dos encontros nacional e regionais da juventude fetrafiana para apreciação do ministério.



colaboração: jornalismo Fetraf Sul

JORNADA DE LUTAS DIA 24/05

Cícera registrando o momento em que os agricultores familiares negociavam a entrada no Congresso e eram barrados pelos policiais que reagiam contra os agricultores


Agricultores Familiares aguardando a credencial para entrarem no Plenário da Câmara dos Deputados



Francicarlos e a Secretária direta da Ministra da Cultura: Morgana Eneile


Morgana e o Coordenador da FETRAF-CE Júnior



Dep. Estadual Altemir Tortelli, negociando a entrada dos agricultores familiares no congresso nacional


Diretores da FETRAF-RN, Raimundo Canuto, Cícera, Pôla Pinto e Dário Fortunato


Francicarlos em caminhada pelas ruas de Brasília-DF


Dário em caminhada pelas ruas de Brasília-DF

1º RESULTADO ALCANÇADO DA VII JORNADA DE LUTAS DA AGRICULTURA FAMILIAR POTIGUAR QUE ACONTECEU DIA 19/05/11 EM NATAL/RN

173 MORADIAS RESTANTES DE 2008 ESTÃO GARANTIDAS: FETRAF-RN CONSEGUE CRONOGRAMA

DE DESEMBOLSO DA CONTRAPARTIDA DO GOVERNO DO ESTADO

Aconteceu nesta segunda, 23 de maio, a primeira da série de reuniões de trabalho entre a FETRAF e os titulares das Secretarias de Estado do RN, acordadas com a governadora Rosalba em audiência durante a VII Jornada da Agricultura Familiar Potiguar, na última quinta, 19. Participaram da reunião os secretários Betinho Rosado (Agricultura e Pesca), Luís Eduardo Carneiro (Trabalho, Habitação e Ação Social) e João Felipe (Companhia de Habitação). Pela FETRAF, os diretores: João Cabral, José Mota e Dário Fortunato; e o assessor técnico Hildemar Peixoto. Detalhe: a reunião mereceu até cobertura de uma equipe de reportagem da TV Pontanegra (afiliada local da SBT)!!

Em pauta: a iminência de perda do recurso do governo federal, R$ 865 mil depositados desde 2008, para a autoconstrução assistida de 400 casas rurais para a agricultura familiar de 40 municípios do RN. Restando construir 173 moradias, apenas por falta da efetivação da contrapartida do governo do estado, o Ministério das Cidades, após inúmeros adiamentos, estipulou o prazo final para a conclusão das obras: 30 de julho próximo, sob pena de recolhimento do dinheiro aos cofres do Tesouro Nacional.

Após esclarecimentos e considerações de ambas as partes sobre a situação limite, chegou-se a uma proposta comum de cronograma de desembolso da contrapartida estadual. O governo confirmou que tem dotação orçamentária e financeira para o total exigido: R$ 432.500,00. Tendo em vista que, desse total, o recurso equivalente a 22 casas já foi repassado em 13 de maio passado, os secretários revelaram que nos próximos 15 dias serão liberadas outras 46 mordias, R$ 115.000,00. E, quanto à parcela final, R$ 262.500,00 para 105 habitações, os representantes da governadora assumiram o compromisso de que será liberada até, no máximo, o próximo dia 30 de junho.

“Não foi a condição ideal que a gente queria, vai ficar no limite dos prazos, mas foi uma vitória do diálogo. Significa uma importante conquista da nossa VII Jornada de Luta e demonstra uma boa vontade do atual governo do estado em querer resolver um problema simples, mas que se arrasta já tem 3 anos. Estamos dando esse crédito de confiança!”(João Cabral - Coord. Geral da FETRAF-RN)

“É a consolidação da nossa conquista de uma política pública fundamental para a melhoria de vida no campo: a moradia digna. Finalmente vamos conseguir concluir mais essa etapa de nosso trabalho de representação e promoção dos agricultores e agricultoras familiares do RN. Estamos honrando com mais esse compromisso da nossa Federação e dos nossos Sindicatos para com a classe trabalhadora.” (José Mota – Coord. Políticas Sociais da FETRAF-RN)

“O melhor de tudo é que o encaminhamento dessas 173 casas, finalmente, vai permitir a gente operar pela Caixa Econômica pelo menos outras 500 novas moradias rurais para as famílias agricultoras, pelo ‘Minha Casa, Minha Vida’. ” (Dário Fortunato – Coord. Secretaria e Org. Sindical da FETRAF-RN)







DIRETORES DO SINDICATO PARTICIPARÃO DA VII JORNADA DE LUTAS DA FETRAF BRASIL EM BRASÍLIA-DF


Os Diretores do Sintraf de Santo Antonio, o Sr. José Dário e o Sr. Francicarlos, participarão de 24 à 27 de maio do corrente ano da VII Jornada Nacional de Lutas da FETRAF Brasil em Brasília-DF, a fetraf estará fazendo uma grande mobilização nas ruas da capital federal que sairá do Parque da Cidade na Expocenter Brasília e irá até o Congresso Nacional, e participarão da audiência de aprovação do novo código, também durante os quatro dias participarão de audiências em vários ministérios e de uma audiência especial com a presidenta da República Dilma Rousseff.

agenda de pauta:

  • 23.05.2011 – 15:00 hs

Reunião da Coordenação Ampliada da FETRAF-BRASIL;

  • 24.05.2011

Chegadas das delegações de madrugada;

Início do Acampamento da Agricultura Familiar e Reforma Agrária;

Marcha com todos os movimentos em Defesa do Código Florestal;

  • 25.05.2011

Marcha da VII Jornada Nacional de Luta da Agricultura Familiar e Reforma Agrária – FETRAF-BRASIL/CUT – Dia “D”;

Pré agenda com a Presidenta Dilma

  • 26.05.2011

Pré agenda com a Presidenta Dilma;

Encerramento do Acampamento Nacional da VII Jornada;

REUNIÃO COM AGRICULTORES FAMILIARES PARA DISCUTIR NOVAS ADESÕES AO PRONAF





Na manhã dessa segunda dia 23/04, o Sintraf de Santo Antonio se reuniu com 20 agricultores Familiares de diversas comunidades rurais do município de Santo Antonio e a agente de crédito do Pronaf a Sra Patrícia do Banco do Nordeste - agência Santo Antonio, para discutir a linha de crédito Pronaf C, onde os agricultores Familiares presentes pretendem fazer a adesão do mesmo. Durante a reunião foram tiradas muitas dúvidas dos agricultores, como taxa de juros, carência pra pagamentos, público alvo, que foram tiradas pela Sra Patrícia do BNB, após essa reunião, os agricultores Familiares discutirão agora os grupos para realizarem os empréstimos.

PARTICIPAÇÃO MAIS QUE ILUSTRE NO PROGRAMA DE RÁDIO DO SINDICATO


Dário Fortunato e Xexéu



Radialista Lenilson Mascena com o Poeta Xexéu


Neste sábado dia 21/05/11, nós da diretoria do Sintraf de Santo Antonio, que fazemos o Programa de Rádio Agricultura Familiar em Ação, tivemos a honra de receber o ilustre Cordelista e Poeta José Gomes Sobrinho (Xexéu), durante nosso programa o poeta recitou alguns de seus cordéis, aproveitando sua presença fizemos uma homenagem doando a ele um rádio am/fm, onde o mesmo, tinha nos dito que já tinha ouvido falar muito do nosso programa de rádio, mas, ainda não tinha tido a oportunidade de ouvir, devido não ter um rádio. Unimos o útil ao agradável e fizemos essa surpresa. Aproveitamos também para tirarmos várias fotos com ele, onde estão postadas acima.