quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Pique de produção faz feijão verde voltar a cair de preço



Depois de uma sequência de baixas desde o São João e uma alta repentina há quase duas semanas, o feijão verde voltou a ficar com os preços no atacado mais em conta - segundo o último Boletim Semanal de Variação de Mercado de julho da Ceasa-RN, divulgado nesta terça-feira (31).

Além do feijão, outro produto que tem caído de preço é o maracujá - que, por sinal, está em tendência de queda: depois de registrar baixa de quase 8% em meados de julho, agora foi registrada nova baixa, desta vez se aproximando dos 11%. A participação do maracujá produzido em terras potiguares, ainda que ligeira, tem favorecido o patamar de preços - no último fim de semana o preço médio chegou a R$ 1,66 o quilo. 
Entre os produtos que ficaram mais caros entre a penúltima e a última semanas de julho estão a melancia e a banana anã (também conhecida por banana nanica). A melancia teve a segunda semana seguida de elevação no preço médio - a alta mais recente é de 11%; segundo atacadistas, a causa mais forte para tal é uma queda na produção local. Já a banana anã, que vinha de uma queda na faixa de 6%, agora teve uma elevação forte, de 23% - uma alta anormal no comportamento de preços do produto; no entender dos comerciantes, trata-se de algo momentâneo, e esta semana o patamar de preço deve ser normalizado.

Produtos com preço em baixa
Feijão verde com casca (-30,77%), maçã nacional (-23,42%), coco seco (-18,00%), maracujá (-10,75%), melão amarelo (espanhol) (-10,71%), feijão verde sem casca (-10,34%), tangerina Murcott (-8,45%), tomate Santa Adélia (-7,89%), limão Tahiti (-7,59%), macaxeira (-6,59%), beterraba (-5,71%), alho branco importado (-5,65%), alho roxoimportado (-5,65%), lho roxo nacional (-5,65%), goiaba (-5,54%), banana leite/maçã (-4,00%), uva Itália (-2,31%), cenoura (-1,62%).

Produtos com preço em alta
Acerola (26,47%), mostarda (25,71%), banana anã/nanica (23,40%), quiabo (20,00%), ameixa fresca importada (16,19%), vagem (15,00%), melancia redonda (11,11%), mamão Formosa (10,77%), manga Tommy Atkins (10,00%), caju (9,38%), melão japonês (9,23%), pimentão verde especial (8,00%), batata lisa especial (7,72%), kiwi importado (6,67%), banana Pacovan (5,45%), chuchu (4,44%), abóbora/jerimum caboclo (4,17%), abobora/jerimum leite (4,17%), abacate Fortuna (3,70%), manga Keite (3,55%), cebola roxa (3,53%), repolho roxo (2,94%), repolho branco (2,86%), mamão Hawaí (1,43%), ovo de granja (1,05%), cebola pera (0,98%).

fonte: tribunadonorte

Fiscais agropecuários anunciam paralisação a partir de segunda-feira




A partir de segunda-feira (6), mais uma categoria do funcionalismo público entrará em greve: os fiscais agropecuários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Como a categoria tem reunião marcada com o Ministério do Planejamento para amanhã (2), às 10h, as lideranças aguardam uma definição que evite a paralisação.
“Esperamos que haja uma proposta [do governo] e que não nos deixem naquela situação de negociar após o dia 13 [de agosto]”, disse Wilson Roberto de Sá, presidente do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), referindo-se à decisão recente do governo federal de adiar as reuniões de negociação que estavam agendadas.
Hoje (1°), os servidores organizaram um ato público de protesto na Esplanada dos Ministérios. Eles se reuniram em frente ao anexo do Ministério da Agricultura e de lá caminharam até o Ministério do Planejamento.
Os fiscais agrários querem reajuste salarial, realização de concurso público, implantação da escola de formação profissional da carreira, mudanças no processo seletivo de gerência da pasta e regulamentação da situação de servidores cedidos ao Ministério da Pesca.
De acordo com Wilson Roberto de Sá, essa pauta de reivindicações vem sendo discutida com o governo desde maio. “A greve foi aprovada porque não vimos atendimento durante as tratativas com o governo federal”, afirmou.
O reajuste salarial reivindicado pela categoria é o mesmo que consta da pauta dos demais servidores federais em greve: correção salarial de 22,08%, índice que equivale à aplicação da inflação desde 2010 e ao crescimento registrado pelo Produto Interno Bruto (PIB) – soma de riquezas e bens produzidos pelo país.
Os fiscais agropecuários têm a função de monitorar o trânsito de produtos nos portos, aeroportos e fronteiras, além do uso de defensivos nas lavouras, a fim de evitar contaminação provocada por animais, plantas ou agrotóxicos. Segundo Wilson de Sá, atualmente, há apenas 3.246 funcionários realizando esse trabalho em todo o território nacional.
“Em Mato Grosso do Sul, temos 132 servidores responsáveis por fiscalizar uma fronteira de mais de 6 mil quilômetros”, exemplifica. Por esse motivo, os fiscais agropecuários querem a contratação imediata de mais 1,5 mil servidores para atuar no serviço.

fonte: agenciabrasil