segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Agricultura familiar e camponesa gera autonomia




De onde vem a alimentação que mantém cerca de cinco mil trabalhadores e trabalhadoras e povos do Campo, das Águas e das Florestas que estão reunidos em Brasília? Esta é uma dúvida que permeia os diversos espaços sociais e não é de hoje que se questiona a alimentação utilizada nos atos em que os movimentos sociais estão envolvidos. 

Os movimentos e organizações sociais estão organizados em Acampamentos, Assentamentos, Quilombos, Aldeias. Nestes espaços, as famílias que ali residem, produzem diariamente alimentos que são consumidos entre eles e os excedentes são vendidos para a cidade.
Na maioria das localidades o trabalho de produção é feito coletivamente, envolvendo do mais novo ao mais velho nas atividades. Em alguns espaços as famílias estão organizadas em cooperativas, envolvendo mais de uma comunidade, o que valoriza o produto aumentando o seu valor diante do mercado.
E neste Encontro Unitário não foi diferente. Cada delegação trouxe os alimentos e materiais necessários para prover a alimentação, o que evidencia a autonomia política e financeira dos movimentos sociais. Além disso, traz aos participantes a certeza de que não estão ingerindo alimentos contaminados.


escrito por Coletivo de Comunicação, Encontro Unitário dos Povos 
Edição: Fernanda Silva
Foto: Ruy Sposati

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